O cadastramento biométrico dos 19,2 mil
internos do sistema prisional é realizado pela Fadesp e pelo Núcleo de
Tecnologia da Informação da Susipe, através de coleta de impressões digitais e
capturas de imagem, como explica Marcelo Nascimento, supervisor de tecnologia
da informação da Fadesp. “Já temos um sistema que armazena os dados primordiais
dos presos, como nomes completos, cpf e nome da mãe. Na unidade prisional
fazemos a captura da imagem, a coleta da impressão digital e assinatura. Tudo
será armazenado pelo nosso banco de dados e, dependendo da velocidade da
internet, cada cadastro dura em média 1 minuto.” O processo de cadastro
biométrico de toda a população
carcerária do estado do Pará deve durar de 11 a 12 semanas.
Bloqueadores de sinal de celular
Também foi comunicado durante a coletiva
de imprensa pelo Secretário de Segurança Pública e da Defesa Social (Segup),
Ualame Machado, que os bloqueadores de sinais de celular das unidades prisionais
não estavam funcionando. “Pedimos um parecer técnico da Anatel (Agência
Nacional de telecomunicações) e foi constatado que os bloqueadores não estão
funcionando. A empresa responsável foi notificada. Uma vez que os bloqueadores
forem restabelecidos, a Anatel fará o teste novamente para efetivar o bloqueio
dos sinais nas casa penais do estado.”