536 mil trabalhadores não tinham carteira de trabalho assinada em 2018


O número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado caiu em 2018 com 536 mil trabalhando no estado. O grupo representava 45% do setor privado naquele ano e foi a primeira queda dos sem carteira desde 2014. Apesar do quadro positivo, a quantidade de trabalhadores nessa situação de informalidade ainda é maior do que a apresentada em 2014 (493 mil trabalhadores).

Trabalhadores por conta própria continuam crescendo no Pará

Em 2018, foi registrado cerca de 1,18 milhões de trabalhadores por conta própria no estado, resultado que continua uma série de aumentos desde 2012. Foram 111 mil novos trabalhadores no grupo se comparado a 2014, um crescimento de aproximadamente 10%. Em relação à distribuição , o grupo representava 35% dos trabalhadores do estado. O aumento refletiu os resultados nacionais que apontam para uma tendência no país para o aumento deste tipo de trabalhador.

Trabalho doméstico cresce 8% em um ano

Foram registrados 205 mil trabalhadores domésticos no Pará em 2018, valor que superou a quantidade de 189 mil vista no ano anterior. O resultado mostrou um crescimento de 8% nessa categoria e revelou que os trabalhadores domésticos eram 6% dos ocupados em 2018. O estado brasileiro com maior porcentagem para o grupo foi Tocantins (8,3%) e o de menor Santa Catarina (4,4%).

Setores da construção, comércio e transporte registram bom desempenho

No Estado do Pará, 3.388 pessoas estavam na população ocupada no ano de 2018, demonstrando uma alta com relação ao ano anterior, que marcou uma média 3.354 pessoas.

Setores geradores de empregos
Em 2018, alguns setores registraram aumento de pessoas ocupadas em relação a 2017. O setor da construção registrou aumento e contabilizou 250 mil pessoas ocupadas, mas ainda permanece com um contingente bem abaixo daquele registrado em 2014 que era de 308 mil.

O comércio ocupou 730 mil pessoas em 2018, mostrando um aumento tanto em relação ao ano anterior (700 mil), diante de 2014 (685 mil). Já o de transporte apresentou 163 mil pessoas, permanecendo estável frente ao ano anterior (161 mil), mas denotando um crescimento de pessoal na comparação com 2014 (141 mil).

Os setores que apresentaram diminuição
Entre os setores que perderam contingente destaca-se a indústria e a agricultura, situação que é verificada tanto em uma comparação com o ano anterior, quanto em relação a 2014.

No ano de 2017, o setor da agricultura tinha um saldo de 557 mil pessoas, enquanto que no ano de 2018 os números mostraram 540 mil pessoas, indicando uma queda 17 mil pessoas, sendo a segunda queda consecutiva desde 2016.

O setor industrial, considerado um dos mais importantes para economia nacional, registrou 387 mil pessoas, apresentando uma diminuição em comparação ao ano de 2017, que registrou 421 mil postos de trabalho.