O Anuário Mineral do Pará, em sua oitava
edição, vem mostrando, com detalhes, a movimentação econômica do setor em 2018,
que torna o Estado do Pará um dos maiores centros mineradores do mundo. Nesta
edição, além dos dados do setor, o Anuário faz um compilado das principais
atividades desenvolvidas pelo sindicato no ano de 2018, com destaque, entre
outros, para o Concurso de Redação e o Prêmio Simineral de Comunicação.
Segundo o Simineral, dos US$ 15,608
bilhões em exportações totais do Estado do Pará em 2018, as Indústrias de
Mineração e Transformação Mineral responderam por 88% deste valor. Juntas,
exportaram US$ 13,725 bilhões, fazendo do setor mineral o grande vetor de
crescimento do comércio exterior paraense. O ferro continua sendo o principal
produto exportado pela indústria de mineração do Pará, representando US$ 9,196
bilhões, seguido por cobre, com US$ 2,064 Bilhões, manganês, US$ 276 Milhões,
bauxita, níquel, caulim, ouro, silício.
China, Malásia e Japão foram os três
maiores mercados compradores de bens minerais produzidos no Pará. As
exportações para a China representaram 50,2% das exportações totais de bens
minerais do Estado, com 135 milhões de toneladas comercializados. Malásia vem
em seguida com 14 milhões e Japão com oito milhões de toneladas. Outros países
com representação no segmento foram Coréia do Sul, Canadá, Alemanha, Países
Baixos (Holanda) e Filipinas.
Já com relação a empregabilidade, a
cadeia produtiva mineral respondeu por 266 mil empregos diretos e indiretos no
Pará em 2018. Para cada emprego direto criado na Indústria de Mineração, outros
treze postos de trabalho são criados ao longo da cadeia produtiva.
“O Pará, hoje, é o maior estado minerador do
país. Nosso potencial é enorme, para se tornar um dos maiores centros mineradores
não só do Brasil, mas do mundo. Isso é um desafio que nos move todos os dias,
que nos faz refletir e compreender que melhorar sempre é nosso caminho. Novas
pesquisas, novas tecnologias, novas formas de produzir e de nos relacionarmos
com as comunidades e com o meio ambiente, mas sempre com o compromisso maior de
desenvolver o Estado, em parceria com o Governo do Pará para criar um ambiente
de negócios para as empresas locais e com atração de investimentos”, avalia o
presidente do Simineral, José Fernando Gomes Júnior.
Com relação à indústria de transformação
mineral, a exportação foi liderada pela alumina, com US$ 845 milhões em
negócios, seguida de alumínio, com US$ 214 milhões, e ferro gusa, com US$ 11
milhões.
Arrecadação - A arrecadação da Compensação
Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), em 2018, foi de R$
1,294 bilhão. Parauapebas, Canaã dos Carajás e Marabá foram os municípios que
mais receberam royalties provenientes da indústria de mineração. Até 2024 a
indústria mineral pretende investir R$ 22,013 bilhões. Segundo o presidente,
“outros R$ 18,863 bilhões serão investidos em infraestrutura, transformação
mineral e outros negócios, como a produção de biodiesel”.