Sobre nota da Prefeitura Municipal de Belém, que está circulando nas redes sociais relacionada ao tema operação do aterro sanitário, a Guamá Tratamento de Resíduos reafirma que está cumprindo a liminar da Justiça, operando com alteamento em célula já existente, ou seja, com cota superior.
A empresa opera em três turnos, com apenas uma hora de intervalo à noite e apenas uma hora de intervalo na madrugada, como sempre operou, alinhada com a legislação trabalhista e com a ciência da Prefeitura Municipal de Belém.
A Guamá reforça que suas operações são monitoradas por vídeos, que comprovam a execução dos turnos da operação.
A empresa ressalta que tem tomado todas as medidas para garantir a segurança operacional e ambiental do aterro sanitário. E se coloca à disposição para que seja feito o acompanhamento in loco pelas autoridades, para que constatem a veracidade dos esclarecimentos prestados.
Entenda o caso:
A Prefeitura de Belém, por meio da
Procuradoria Geral do Município (PGM), vai informar ao desembargador Luiz Neto,
que concedeu liminar determinando o funcionamento do aterro de Marituba por
mais quatro meses, sobre as tentativas da empresa Guamá Tratamento de obstruir
o cumprimento da ordem judicial. O documento tem o objetivo de solicitar ao
Tribunal de Justiça do Estado que a empresa realize o tratamento adequado e não
comprometa a coleta do lixo domiciliar na capital e Região Metropolitana de
Belém (RMB).
A Prefeitura de Belém entende que os
relatórios que tem recebido das empresas coletoras, bem como áudios e vídeos
que mostram a morosidade na operação de descarga no aterro, deixam claro o
descumprimento da liminar. A empresa tem, inclusive, suspendido o trabalho
durante a madrugada.
O documento também será remetido ao
Ministério Público do Estado do Pará (MP-PA) para que o órgão tenha
conhecimento das dificuldades criadas para a operação no aterro.