De acordo com a pesquisa Tábua da
Mortalidade divulgada nesta quinta-feira, 28, pelo IBGE, a expectativa de vida
da população paraense no ano de 2018 foi de 72, 5 anos. A maior expectativa de
vida ficou para o estado de Santa Catarina (79,7 anos), Espírito Santo (78,8
anos) e São Paulo (78, 6 anos). Em contra partida, os estados do Maranhão (71,1
anos), Piauí (71,4 anos) e Rondônia (71,7) apresentaram as menores expectativas
de vida entre as unidades da federação.
Homens e mulheres paraenses têm oito
anos de diferença na expectativa de vida em 2018
Outro aspecto importante apresentado
pela pesquisa é a diferença de expectativa de vida entre homens e mulheres. Em
2018 a expectativa para as mulheres paraenses foi de 76,7 anos, enquanto que
para os homens foi de 68,7 anos, sendo uma diferença de 8 anos entre ambos. As
maiores diferenças entre homens e mulheres em relação a expectativa de vida
foram nos estados Alagoas (9,5 anos) e Bahia (9,2 anos). As menores foram para
Roraima (5,1 anos) e Amapá (5,2 anos).
A pesquisa também revelou que em 2018 no
Pará, os idosos que chegassem aos 60 anos tinham esperança de viver 20,6 anos a
mais. Com base nisso, ocorreu estabilidade se comparado ao resultado de 2017
(20,5). Além disso, as idosas tinham expectativa maior de vida em 2018 com mais
22,3 anos após os 60 anos. Os homens registraram 18,9.
No Pará, a probabilidade dos idosos de
60 anos chegarem aos 80 anos aumentou em 2017. Nesse ano, estima-se que a cada
mil pessoas, 525 chegariam aos 80 anos, ocorrendo um aumento se comparado a
1980, quando essa expectativa era de 375 a cada mil.
Em relação a probabilidade por sexo, a
cada mil mulheres que chegavam aos 60 anos, 594 atingiam os 80 anos de idade em
2017. Resultado superior aos homens que chegavam aos 60 anos, já que a expectativa
deles era de 457 a cada mil pessoas para chegar aos 80 anos.

