No início da tarde desta quinta-feira,
13, foi realizada na sede da Prefeitura Municipal de Belém, uma reunião sobre o
embargo da obra do empreendimento de comércio atacadista, localizado no Portal
da Amazônia, no bairro Cidade Velha. O empreendimento está com as obras
paralisadas há um ano e meio.
O prefeito Zenaldo Coutinho recebeu o
vice-presidente do grupo Atacadão, Marcos Oliveira, ao lado procurador-geral do
município, Daniel da Silveira; da secretária municipal de Urbanismo, Anette
Klautau, e do presidente da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel),
Fábio Atanásio, além do ex-senador Flexa Ribeiro (PSDB) e de representantes do
grupo empresarial.
"Essa reunião serviu para
ajustarmos o processo da obra do empreendimento do Atacadão e promover esse entendimento,
fazendo ajustes no processo construtivo embargado. A Prefeitura de Belém se
dispõe ao diálogo, que envolve necessariamente Ministério Público Estadual
(MPE) para que, conjuntamente, possamos encontrar uma solução que contemple os
interesses da cidade, as questões urbanísticas da legislação municipal e também
o interesse da geração de emprego e renda, tão importante dentro de nossa
cidade", esclareceu Zenaldo Coutinho ao final da reunião.
Medidas - Diante das tratativas, a
administração municipal dará início a um processo de articulação, com o MPE, a
fim de se encontrar uma solução devida ao embargo.
Marcos Oliveira, representante do grupo
Atacadão, afirmou que todas as medidas necessárias para se ajustar o projeto e
o processo técnico a ser construído com a Prefeitura de Belém e MPE, serão
consideradas.
Ainda na reunião, ficaram definidas
algumas adequações a serem adotadas pelo grupo Atacadão, entre as quais, a
diminuição da altura e a mudança na cor da estrutura de aço. Discussões
relativas aos impactos relacionados ao patrimônio histórico e cultural, e ainda
sobre a estrutura de saneamento também foram discutidas.
Posição - O grupo atua há cinco anos na
capital paraense e há um ano e meio está com as obras paralisadas no Portal da
Amazônia. Segundo o grupo Atacadão, o investimento na loja, localizada às
margens da baía do Guajará, é de cerca de R$ 80 milhões.
Outra reunião entre o Ministério
Público, Prefeitura de Belém e o grupo Atacadão deve ocorrer nas próximas
semanas, a fim de discutir o embargo do empreendimento.