Cerca de 100 mil unidades de máscaras
descartáveis de proteção individual serão fabricadas por custodiadas do sistema
penitenciário do Pará. Além de atividade para remição de pena, vai garantir a
proteção dos servidores e custodiados das unidades penitenciárias do Estado,
visando conter o contágio pelo novo Coronavírus.
O projeto será desenvolvido no Centro de
Reeducação Feminino (CRF), de Ananindeua (Região Metropolitana de Belém). Vinte
internas que integram a Cooperativa Social de Trabalho Arte Feminina
Empreendedora (Coostafe) confeccionarão as máscaras de proteção. O espaço para
execução do trabalho está sendo preparado, para garantir as exigências da
vigilância sanitária. Os insumos também já estão sendo adquiridos. A produção
está prevista para iniciar na próxima semana.
O projeto é uma iniciativa do Governo do
Pará, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), e
é coordenado pelas diretorias de Reinserção Social e Logística, Patrimônio e
Infraestrutura do órgão.
De acordo com o diretor de Reinserção
Social da Seap, Belchior Machado, as exigências do controle sanitário serão
cumpridas para que a produção seja realizada dentro dos padrões exigidos e em
condições sanitárias adequadas. "Diante do quadro de pandemia que assola o
mundo e à falta de equipamentos de proteção no mercado, a utilização do
trabalho prisional na fabricação de máscaras torna-se uma válvula de escape no
combate ao Coronavírus, sobretudo dentro das próprias unidades
prisionais", ressaltou.