Representantes da área econômica do
Governo do Pará e da Federação das Indústrias do Estado (Fiepa) participaram de
uma reunião virtual inicial, na quinta-feira (21), para discutir estratégias
para o impulsionamento da indústria paraense, considerando a forte
desaceleração imposta pela pandemia do novo coronavírus.
O objetivo do grupo é elaborar uma
radiografia do cenário industrial no Estado, com medidas para o fortalecimento
da economia, especialmente, no setor da mineração e da pecuária, levando em
consideração as cadeias produtivas prioritárias e de alta produtividade do
Pará, como açaí, cacau, grãos, mandioca e palma.
Além da verticalização, que prioriza a
produção industrial desde a matéria-prima até a distribuição dos produtos,
outras prioridades são o incentivo à inovação nos processos produtivos, visando
um alcance cada vez maior no comércio exterior, e o aprimoramento da legislação
atual de incentivos fiscais do Pará - já em andamento.
Durante a reunião, os representantes da
Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) e da Fiepa foram
unânimes em ressaltar a importância da articulação entre as instituições e o
setor produtivo para que a indústria volte a se fortalecer, gerando inúmeros
benefícios para a economia estadual.
Segundo o vice-presidente da Fiepa e
presidente do Centro das Indústrias do Pará (CIP), José Maria Mendonça, o apoio
do governo e das entidades representativas locais é cada vez mais necessário
para evitar a evasão das indústrias do Pará para outros estados.
"O nosso esforço precisa ser esse.
Manter as indústrias aqui é fundamental" - José Maria Mendonça,
vice-presidente da Fiepa e presidente do Centro das Indústrias do Pará (CIP).
Composto inicialmente por Codec, Sedeme
e Fiepa, o grupo deverá ter a participação de demais entidades representativas
do empresariado e ainda de outros setores do governo, como de órgãos da área
ambiental e de arrecadação de tributos. O resultado das discussões deverá,
ainda, nortear as políticas de atração de investimentos no âmbito estadual,
proporcionando desenvolvimento econômico e social aliados à geração de empregos
e renda.

