O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os resultados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do mês de dezembro de 2020. A Região Metropolitana de Belém é uma das 10 analisadas, além de cinco municípios brasileiros e o Distrito Federal. Na RM de Belém, o IPCA variou de 0,48% em novembro para 1,51% em dezembro, totalizando, ao longo de 2020, uma variação de 4,63%. Já a variação anual do INPC de Belém, em 2020, foi de 4,32%, abaixo da variação do ano anterior que foi de 5,76% (2019).
O IPCA tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias. Em dezembro, o grupo que mais colaborou para a subida da inflação em Belém foi “Habitação”, que chegou a 2,92%. O grupo “Alimentação e bebidas”, que em novembro havia sido o de maior peso, foi o segundo mais importante de dezembro, com 2,53%, seguido dos grupos de “Despesas pessoais” (1,50%); “Artigos de residência” (1,25%); “Transportes” (1,10%); “Educação” (0,39%) e “Saúde e cuidados pessoais” (0,21%). Apresentaram índices abaixo de zero, os grupos de “Vestuário” (-0,48%) e “Comunicação” (0,16%).
Quanto ao peso dos produtos pesquisados
nas despesas familiares, o grupo “Alimentação e bebidas” representou 27,3% das
despesas familiares. Dentro desse grupo, a “Alimentação em domicílio” teve
maior peso: 21,8% das despesas totais das famílias, sendo o item “Carnes” um
dos mais dispendiosos: 5,22%; seguido de “Aves e ovos” com 2,35% e “Leites e
derivados”, com 1,46% de peso na despesa familiar. A “Alimentação fora do
domicílio” ocupou 5,47% do total gasto pelas famílias em dezembro.
Já o INPC serve para fazer a correção do
poder de compra dos salários, através da mensuração das variações de preços da
cesta de consumo da população assalariada com mais baixo rendimento. Em
dezembro, Belém ficou com INPC de 1,22%. O principal grupo foi Habitação
(2,26%); seguido de Alimentos e Bebidas (2,19%); Despesas pessoais (1,49%);
Artigos de residência (1,07%); Transportes (0,48%), Educação (0,45%); Saúde e
cuidados pessoais (0,24%). Vestuário (-0,52%) e Comunicação (0,19%) foram os
que ficaram com INPC abaixo de zero em dezembro.