Feira Internacional de Artesanato e Decorações fica até sábado em Belém; conheça a trajetória

 


Belém é a segunda capital da região Norte a recepcionar a Feira Internacional de Artesanato e Decoração (Feicartes), depois de Palmas, no Tocantins. A feira reúne expositores de quatro países e do Brasil. Em Belém, a exposição fica até o próximo sábado, 30, no shopping Bosque Grão-Pará.

 O evento tem como organizadora Maria Mathias, que explica o surgimento da feira e estima que mais de 200 edições já foram realizadas desde o início. “A Feincartes nasceu na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo. A ideia surgiu de uma feira que pudesse reunir expositores e artesãos, nacionais e internacionais. Sua primeira edição foi em 2005, num pavilhão alternativo de 8 mil metros quadrados. Depois disso, ela já passou por várias capitais do país nesse formato de centro de convenções”, diz.

 Parceria com artesãos 

Sobre o processo de parceria da Feincartes com os artesãos e decoradores, Maria Mathias explica que foi um trabalho árduo de mais de um ano de busca, conversando. “Hoje, graças a Deus, a gente tem uma equipe que nos acompanha em todos os eventos, tanto de internacionais como de nacionais, principalmente os nacionais, nas feiras e pavilhões. É um grupo muito grande porque as feiras de centro de convenções reúnem mais de 200 expositores.” O grupo internacional é composto, ainda, por um expositor da Índia. 

“Belém do Pará era uma das capitais que eu acho que têm um potencial muito grande, também por gostar da cultura, da arte apresentadas nos nossos estandes e que ainda não estava no nosso calendário.”

 Expositores

 É a primeira vez que a Feincartes está em Belém, assim como a Alisson Remache, do Equador. “Eu acho esse evento bom porque ajuda muito, principalmente nós estrangeiros. A gente traz coisas do nosso país para os brasileiros que apreciam a nossa arte”, afirma a expositora internacional. A produção é dividida em três etapas: produtos feitos à mão pela sua família, aqui no Brasil; produtos trazidos do seu país, produzidos em fábrica e comercializados a preços menores; e a outra parte também feita pela sua família, no Equador, e trazida de lá. Entre os produtos mais vendidos em seu estande estão as pulseiras e colares, que têm mais relação com sua cidade, com a arte e desenho. 

Entre os 14 estandes da Feincartes, está o de algodão colorido produzido em João Pessoa, na Paraíba. “Os meus patrões são uma família de pequenos empreendedores. Eles mesmo produzem lá e mandam pra gente aqui em Belém pra fazer a venda. O algodão colorido vem se expandindo por todo o Brasil”, revela a expositora Cleide Carvalho. O estande também faz sublimação com algodão colorido em roupinhas de crianças, nome em camisas, saias, vestidos, bolsinhas e, mais recentemente, tem produzido tiaras, que também passam a ser comercializadas na feira. 

De 2016 até hoje, a Feincartes aderiu a realização de um evento mais compacto em shoppings pelo Brasil, principalmente nestes dois anos de pandemia. Só na cidade de Vitória, onde surgiu, será a 20ª edição no ano que vem. A feira já passou pelas cidades de Florianópolis; Curitiba; Petrolina; Rio de Janeiro; Aracaju; Cascavel, no Paraná; São Luís do Maranhão; Piracicaba; Guarulhos; e Palmas. As capitais Fortaleza e Salvador recebem, por ano, duas edições. 

A Feincartes fica em Belém até o próximo sábado, 30. A exposição ocorre na Praça de Eventos, no piso térreo do Shopping Bosque Grão-Pará, das 10h às 22h.