Começa nesta segunda-feira (31) o II Marajó Búfalos e o XII Encontro
Brasileiro dos Criadores de Búfalos, evento que mostra o avanço em melhoramento
genético dos búfalos regionais para leite e corte, reunindo difusão tecnológica
com palestras e cursos, curral de negócios, além de torneio de búfalas
leiteiras a pasto e concurso para eleger o melhor queijo marajoara. Promovido
pela Associação dos Criadores de Búfalo do Pará – ACBP, Embrapa Amazônia
Oriental e sindicatos de produtores rurais de Cachoeira do Arari, Santa Cruz do
Arari e Salvaterra, ocorre na Fazenda Paraíso, no Retiro Grande, em Cachoeira
do Ararí, Ilha do Marajó, até o dia 05 de agosto.
De acordo com o coordenador do evento, João Rocha, o II Marajó Búfalos é
uma vitrine dos avanços alcançados pelos produtores locais em termos de
melhoramento genético dos animais e de boas práticas de manejo, revelando a
competitividade produtiva, ao mesmo tempo em que promove o intercâmbio e a
geração de conhecimento entre os diversos atores da cadeia produtiva local e
nacional “Além de difundir conhecimentos, técnicas, fomentar e incrementar o
agronegócio da região, o evento é uma vitrine do potencial da bubalinocultura,
afinal, pecuária bubalina de leite e corte tem forte participação na economia
local e o evento agrega diversos elementos para incrementar ainda mais essa
cadeira produtiva”, destaca.
Sobre a pecuária bubalina no Pará
A bubalinocultura agrega valor à economia paraense e apresenta potencial
de crescimento, principalmente em função da demanda de mercado com relação à
carne, ao leite e ao queijo do búfalo.
Entre os municípios do Marajó, Chaves é o que tem a maior pecuária
bubalina, com 160.445 cabeças nas propriedades do município. Em seguida vem
Soure, com 83.682 cabeças, e em terceiro, Cachoeira do Arari, com 38.470. O
quarto município com potencial produtor da bubalinocultura no Marajó é Santa
Cruz do Arari, com 16.327 búfalos.
Além da carne, o leite e o queijo de búfalo também são produtos que
chamam atenção no mercado nacional. Com a possibilidade de garantir o registro
da produção, os produtores ficam aptos a ganhar mercado entre os estados
brasileiros e também no exterior.
Embora ainda mais tímida em relação à pecuária tradicional, a
bubalinocultura está se desenvolvendo no país como uma alternativa rentável e
saudável. Isso porque o búfalo se adapta facilmente em qualquer ambiente.
A produção e o consumo de leite de búfalo vêm crescendo em função da
demanda por alimentos como queijo e manteiga, já que os elevados teores de
gordura e sólidos totais no leite de búfala aumentam o rendimento na fabricação
de seus derivados, em relação ao leite de vaca. A carne desses animais também é
apreciada, e contém menores índices de gordura, colesterol, calorias, assim
como mais proteína e minerais que a dos bovinos.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema FAEPA
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