Dos 145 candidatos ao
Congresso Nacional pelo Pará, apenas 4 apoiam as Novas Medidas contra a
Corrupção na plataforma online da campanha Unidos Contra a Corrupção. Dois
deles concorrem a postos na Câmara dos Deputados e dois no Senado Federal
nestas eleições. Em todo o país, 578 candidatos ao Legislativo Federal possuem
compromisso com o maior pacote anticorrupção do mundo, que representa um dos
três critérios da campanha. Deste total, 25 são da Região Norte.
No Pará são os
candidatos ao senado: Bogo (PRP) e Prado Sá (PSB); Deputado Federal: João Machado (PHS) e Joaquim Passarinho (PSD).
O compromisso com a
democracia, outro critério da Unidos Contra a Corrupção, não teve a adesão de
nenhum candidato ao Congresso pelo Pará. No Norte, 10 candidatos ao Legislativo
Federal estão comprometidos, ao passo que as adesões no Brasil totalizam 227.
Este processo de adesão é validado pela iniciativa da sociedade civil
apartidária Pacto pela Democracia.
Nenhum candidato pelo
Estado atende simultaneamente aos três critérios da campanha: passado limpo,
compromisso com a democracia e apoio às Novas Medidas contra a Corrupção.
Para conferir todos os
nomes dos homens e mulheres que apoiam a Unidos Contra a Corrupção, acesse a
pasta online com o balanço final.
Mais informações sobre
as candidatos podem ser obtidas diretamente na plataforma online da campanha:
app.unidoscontraacorrupcao.org.br.
Sobre a campanha – A
Unidos Contra a Corrupção trabalha para que as Novas Medidas contra a Corrupção
– o maior pacote anticorrupção do mundo – estejam no debate eleitoral e cheguem
ao Congresso Nacional como pauta prioritária em 2019. Para que isso se torne
realidade, busca obter o comprometimento dos candidatos à Câmara dos Deputados
e ao Senado. A campanha oferece aos eleitores um plataforma online que permite
verificar quem tem passado limpo, possui compromisso com a democracia e apoia
as Novas Medidas.
Hoje, a Unidos Contra a
Corrupção reúne mais de 450 mil cidadãos cadastrados e participando ativamente
do movimento, além de mais de 100 organizações e movimentos da sociedade civil
apartidários. Ela é liderada por Contas Abertas, Instituto Cidade Democrática,
Instituto Ethos, Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral-MCCE, Observatório
Social do Brasil e Transparência Internacional - Brasil.
A partir de 2019, a
campanha dará prosseguimento ao trabalho de controle social e advocacy junto ao
novo Parlamento eleito, monitorando o cumprimento dos compromissos de debater e
aprovar as propostas compiladas nas Novas Medidas.
Sobre as Novas Medidas
– Elas são o maior pacote de reformas anticorrupção já desenvolvido no mundo e
foi construído pela sociedade brasileira. O processo de "legislação
colaborativa" foi coordenado pela Transparência Internacional e pelas
Escolas de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV), com a participação de
centenas de instituições e indivíduos de diferentes formações e posições
ideológicas. O projeto consultou 373 organizações brasileiras; foi redigido e
revisado por mais de 200 especialistas; e, na etapa final de consulta direta à
população, por intermédio da plataforma online Wikilegis, contou com
participação ativa de 912 usuários, que fizeram 379 sugestões às Novas Medidas.
O pacote possui 70 propostas legislativas – projetos de lei, propostas de
emenda constitucional e resoluções, divididas em 12 blocos temáticos – que
visam dar uma resposta sistêmica a este problema social.
Sobre a Transparência
Internacional
A Transparência
Internacional – www.transparenciainternacional.org.br – é um movimento global
com um mesmo propósito: construir um mundo em que governos, empresas e o
cotidiano das pessoas estejam livres da corrupção.
Atuamos no Brasil no
apoio e mobilização de grupos locais de combate à corrupção, produção de
conhecimento, conscientização e comprometimento de empresas e governos com as
melhores práticas globais de transparência e integridade, entre outras
atividades.
A presença
internacional da TI nos permite defender iniciativas e legislações contra a
corrupção e que governos e empresas efetivamente se submetam a elas. Nossa rede
também significa colaboração e inovação, o que nos dá condições privilegiadas
para desenvolver e testar novas soluções anticorrupção.