Até o final de 2020, a capital paraense
vai ganhar o plantio de 20 mil mudas de várias espécies dentro das ações do
Florir Belém, projeto paisagístico e arborização lançado na tarde desta
segunda-feira, 13, pela Prefeitura de Belém, por meio do trabalho integrado das
Secretarias Municipais de Saneamento (Sesan), de Urbanismo (Seurb) e de Meio
Ambiente (Semma).
A coordenação das ações ficará a cargo
da Sesan e as mudas são produzidas na Granja Modelo, localizada no bairro Águas
Lindas, em Ananindeua. O lançamento do Florir Belém ocorreu na praça Helena
Coutinho, obra localizada na rua Roso Danin, em Canudos, em fase final de
execução. No local, a equipe técnica da Semma iniciou o plantio das quatro mil
espécies entre plantas arbóreas e arbustos sob a coordenação de Claudio Mercês,
titular da Sesan.
“Iniciamos aqui na praça Helena Coutinho
a etapa de paisagismo e arborização, em seguida, iremos para os canteiros
centrais. Já programamos o trabalho na avenida Júlio César dentro do plano de
arborização e até o final de dezembro, vamos entregar vinte mil árvores
arbóreas, vegetação conhecida pelo grande porte. O Florir Belém é um projeto de
requalificação dos espaços públicos relacionados à arborização, ao paisagismo e
à questão florífera”, explicou Mercês.
Pelas ações do Florir Belém será
contemplado o aspecto paisagístico da cidade, mas também obras nos canteiros
centrais e na região ao entorno das árvores, conhecida como “gola de árvore”,
além de praças, em um trabalho conjunto da Sesan, Seurb e Semma.
Espécies – Do conjunto de vegetais
plantados na praça Helena Coutinho, os moradores poderão contemplar três
palmeiras da espécie Imperial, originária das Antilhas e que pode atingir até
40 metros de altura. Elas foram remanejadas da Granja Modelo com a preservação
tanto das copas quanto das raízes. Outra espécie de destaque e também já
cultivada na tarde de desta segunda-feira, foi a palmeira Bismarck Azul, planta
nobre que apresenta uma exuberância e beleza. Dentre as demais espécies estão o
ipêzinho, buquê de noiva, espirradeira, pau-preto e ipê-rosa.
“Essas árvores serão importantes para
amenizar o calor, será uma sombra boa na porta de casa. Precisamos cultivar e
cuidar das árvores. Vou regar sempre que puder”, disse Raimundo Nicolau da
Silva, 61, aposentado. José de Arimateia Guimarães, 60, também acompanhou o
plantio das espécies. “É um algo bom para o bairro e para a cidade. Belém é a
cidade das mangueiras e de muitas outras plantas”, opinou.
Lei – O projeto Florir Belém será
desenvolvido sob a diretriz do Manual de Arborização Urbana, que virou lei após
rodadas de discussões técnicas. O documento foi aprovado pelo poder legislativo
municipal em 2013. “O manual disciplina as atividades relacionadas e foi uma
discussão que virou lei. Ele foi discutido por uma série de instituições e
entidades envolvidas com a questão da arborização urbana”, lembra Carlos
Maneschy, engenheiro agrônomo.