Vigilância em Saúde encerra oficina para populações expostas a agrotóxicos


Com o objetivo de sensibilizar profissionais que atuam nas Vigilâncias em Saúde e Atenção Primária da capital e do interior do estado para a importância de registrar casos de intoxicação, a equipe de Coordenação de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sespa) encerra nesta sexta-feira, em Belém, o "Curso de Notificação de Intoxicação Exógena por Agrotóxico", que segue por mais dois dias no hotel Soft. A intoxicação exógena é um dos desdobramentos da exposição a substâncias químicas encontradas no ambiente, como água, ar, alimentos, plantas, animais peçonhentos e venenosos, além dos produtos agrotóxicos, entre os quais destacam-se os inseticidas, herbicidas e fungicidas. 

Dados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil, atualmente, é o oitavo maior consumidor de agrotóxicos do mundo. “Por isso, estamos reunindo os profissionais que coordenam equipes de Atenção Primária para ressaltarmos a importância do registro destes dados”, observou o coordenador estadual de Vigilância Ambiental, Amiraldo Pinheiro. No interior do estado, o uso de agrotóxicos tem sido motivo de preocupação, por conta da contaminação de trabalhadores rurais por meio de inalação ou contato com a pele, isso em falar do risco da contaminação de rios e solos. As consequências físicas incluem desde a diminuição das defesas imunológicas, anemia, impotência sexual, cefaleia, insônia, alterações de pressão arterial até distimias e distúrbios de comportamento.

Serviço: O Curso de Notificação de Intoxicação Exógena por Agrotóxico prossegue até o dia 26 de agosto, de 8h às 17h, no ambiente de eventos do hotel Soft, localizado na avenida Braz de Aguiar, 612, bairro de Nazaré.