A montagem da irrigação de um
viveiro, com capacidade estimada para 60 mil mudas, foi finalizada este mês no
Projeto de Assentamento Paulo Fonteles, no distrito do Mosqueiro. O trabalho
foi realizado pela Diretoria de Desenvolvimento da Cadeia Florestal (DDF), do
Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará
(Ideflor-bio). Considerado um dos maiores
construídos pelo Instituto, o viveiro conta hoje com cerca de 25 mil mudas
produzidas pelos assentados. Açaí, maracujá, cupuaçu, pupunha e maranhoto são
algumas das espécies já produzidas pela comunidade, com o apoio do Ideflor-bio.
Os viveiros florestais são os
locais nos quais são produzidas mudas de plantas e que reúnem todas as
condições necessárias para o seu desenvolvimento. As plantas que ali estão em
fase inicial de desenvolvimento, geralmente são de espécies nativas da região
onde se encontra instalado o viveiro, e o destino delas em grande parte é o
reflorestamento – para recomposição da mata ciliar e de áreas degradadas, entre
outros.
Além da montagem do Viveiro, a
DDF já realizou outras atividades no Projeto de Assentamento, e exemplo de um
curso prático de produção de mudas, ministrado em parceria com a Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Universidade Federal Rural da
Amazônia (Ufra), no mês de agosto.
A DDF coordena a execução de
projetos de produção e de restauração florestal, com base em Sistemas
Agroflorestais (SAFs) comerciais, para fins de recuperação de áreas alteradas,
promoção de incremento econômico, consolidação de práticas sustentáveis de uso
e de aproveitamento dos recursos naturais, contribuindo com a redução da
pressão do desmatamento sobre as áreas de floresta e do passivo ambiental em
áreas de agricultores familiares.
O Projeto de Assentamento Paulo
Fonteles está situado na estrada da Baia do Sol, a cerca de cinco quilômetros
da estrada do Carananduba, e soma uma área de 927,9399 hectares, sendo parte
utilizada como reserva ambiental. No local, as famílias praticam a horticultura,
a piscicultura, a criação de pequenos animais e a extração do látex da borracha
para uso no artesanato e culturas de subsistência como a mandioca.