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Palhaços Trovadores - Foto Divulgação |
O Teatro Margarida Schivasapa, do
Centur, recebe na próxima segunda-feira (12), às 9h, o II Seminário de Palhaços
de Belém. O evento é promovido pela Escola de Teatro e Dança da Universidade
Federal do Pará (Etdufpa), do Instituto de Ciências da Arte da UFPA, por meio
do projeto de pesquisa “O Clown Nosso de Cada Dia”, com apoio da Fundação
Cultural do Pará e do Grupo Palhaços Trovadores.
Com a missão de reunir os
profissionais da arte da palhaçaria em Belém e estudiosos, pesquisadores e
curiosos, o seminário pretende ser um espaço aberto para discussões sobre a
arte no âmbito da academia e dialogar com a comunidade em geral, artistas e
apreciadores dessa forma de expressão.
O seminário é coordenado pelo
professor da Etdufpa Marton Maués, especialista em Arte-Educação, mestre e
doutor em Artes Cênicas. “O evento é um momento para ampliar as discussões e
ideias sobre o fazer do palhaço, a linguagem, sobre como está sendo
desenvolvido o trabalho em Belém, mas também pensar de uma forma mais ampla nos
espaços que o palhaço atua, sobre tudo no espaço do circo, e como os artistas
vivem nesse espaço espetacular, compostos de diversos números de variedades, e
itinerante com temporadas em várias cidades”, comenta.
A programação começa com a roda
de bate-papo “A vida no circo - Troca de experiências”, com Sula Mavrudis, quen
é autora, diretora, pesquisadora, atriz, mímica, bailarina, coreógrafa e
contadora de histórias. Logo depois, às 10h, haverá o lançamento do livro “As
Crianças do Circo e as Crianças da Cidade”, de Sula Mavrudis, com ilustrações
de Geraldo Martins. Às 10h30 ocorre o encerramento com o espetáculo “Reprise de
Palhaço”.
Segundo Marton Maués, a
pesquisadora Sula Mavrudis, ligada ao circo e lutadora dos direitos dos
circenses, falará sobre a vida no picadeiro, desde a formação da criança como
artista que trabalha e que também precisa estudar e ser recebida nas cidades e
nas escolas. Ela também falará sobre o cotidiano do circo, que é um espaço
familiar, de vários artistas e que não se fixa em um único lugar. “Esperamos
que as pessoas participem do seminário, que além desse bate-papo irá contar com
apresentações de palhaços. O seminário é uma forma de informar e também
divertir as pessoas”, finaliza Marton Maués.