Você sabia que, anualmente, no
dia 26 de março, comemora-se o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia,
chamado de Purple Day? Com a proximidade da data, se torna ainda mais
pertinente falar sobre a doença. Se informar e dividir conhecimento, nesse
caso, é também apoiar a causa!
A epilepsia é uma doença que gera
muitas inseguranças por parte de pacientes e familiares, principalmente, pela
ocorrência de crises epiléticas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), 5% da população terá ao menos uma crise epiléptica na vida. Nesse
sentido, a informação e o conhecimento são fundamentais para lidar melhor com a
enfermidade. A epilepsia é definida como uma doença cerebral crônica
caracterizada pela predisposição duradoura a crises epilépticas e suas
consequências neurobiológicas, sociais e cognitivas. É preciso entender o que
isso significa na prática para um melhor convívio com a doença.
A neurologista Dra. Maria Luiza
Manreza dá recomendações que podem contribuir com a qualidade de vida dos
pacientes:
Não deixe ser uma barreira - Doenças
crônicas como a epilepsia podem parecer um fardo, mas, na maioria das vezes, o
paciente tem condições de levar uma vida normal com o tratamento adequado e
conhecimento sobre sua condição.
"É compreensível que exista
uma preocupação em relação à epilepsia, mas que não deve impactar no convívio do paciente consigo
mesmo e com as pessoas que estão à sua
volta. Existem tratamentos eficientes para o controle das crises e suas
manifestações e o cuidado e compreensão de pessoas próximas é muito importante",
afirma a doutora.
Confie no tratamento - De acordo
com a Liga Brasileira de Epilepsia (LBE), o uso regular de uma ou duas
medicações, a maioria delas distribuídas gratuitamente na rede pública, é capaz
de controlar adequadamente as crises epilépticas em 70% dos casos. Pessoas com
epilepsia devem estar inseridas na sociedade,
ou seja, devem trabalhar, estudar, praticar esportes e se divertir.
Independentemente da doença, por
vezes, demandar tratamento prolongado até mesmo por toda a vida, é importante
confiar na orientação proposta pelo médico e na possibilidade de levar uma vida
como qualquer outro. A pessoa com epilepsia não deve cultivar pensamentos
negativos em relação à doença, pois isto contribui negativamente, favorecendo a
exclusão social, a insegurança e a baixa autoestima.
Conheça a fundo - Caminhar em
direção ao conhecimento e ao acolhimento
dos pacientes é uma atitude importante que deve ser tomada pela sociedade em
geral. Uma visão mais ampla e clara sobre o outro e suas particularidades
facilita a aceitação e reforça o respeito que deve existir entre as partes,
promovendo um ambiente com menos preconceitos e estigmas.
Sobre a UCB Biopharma
A UCB é uma biofarmacêutica
centrada no paciente, cujo compromisso é desenvolver ações de sensibilização
para doenças dos sistemas imunológico e nervoso central, mediante a divulgação
de informações para os pacientes, cuidadores e a comunidade em geral.
Potencializa avanços científicos e habilidades em áreas como genética,
biomarcadores e biologia humana, a fim de aprimorar o conhecimento para levar
aos pacientes o medicamento e o tratamento mais adequado.