Fapespa investe no Polo de Ciência e Tecnologia de Salinas



O projeto do novo Polo de Ciência e Tecnologia de Mar e Petróleo foi apresentado no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) de Salinópolis, no nordeste do Estado. Membros da comunidade acadêmica, empresários, autoridades, servidores, representantes do poder público municipal e de órgãos ligados à ciência, tecnologia e meio ambiente conheceram mais sobre o espaço, que recebe investimentos do Estado da ordem de R$ 5,5 milhões. O objetivo é promover o desenvolvimento local a partir da geração de conhecimento e formação de recursos humanos.

O campus da UFPA em Salinópolis, que atualmente está em área provisória cedida pela prefeitura, vai funcionar em um terreno de 12.282 metros quadrados – cerca de 30 hectares – na Rodovia PA-444, no bairro Atalaia. Fazem parte dele o Instituto de Ciência e Tecnologia de Mar e Petróleo e a Casa da Cultura Fonte do Caranã, espaços que vão promover o ensino, pesquisa e extensão e a relação da instituição com a comunidade. O Estado vai destinar R$ 4 milhões para a implantação da Casa da Cultura. Além disso, R$ 1,5 milhão já foi repassado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa). O recurso subsidiou a operacionalização do campus hoje em funcionamento.

O recurso destinado pelo governo ao campus da UFPA em Salinópolis faz parte da diretriz de descentralização dos investimentos em pesquisa, ciência e tecnologia feitos pela Fapespa em todo o Estado. Somente no ano passado a fundação destinou R$ 5 milhões em editais públicos para seis diferentes regiões, incluindo Araguaia, Xingu, Baixo Amazonas e Tapajós. “Este ano, por exemplo, R$ 1,5 milhão vai para a Região do Caeté, para subsidiar projetos de pesquisa em rede que dialoguem com as necessidades coletivas e de formação de conhecimento. O intuito é promover o desenvolvimento e a verticalização de forma sustentável, dentro das diretrizes do Programa Pará 2030”, explicou o presidente da Fapespa, Eduardo Costa.

O secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica, Alex Fiúza de Melo, destacou que o projeto é a concretização de um polo de conhecimento em petróleo e gás e engenharia costeira, expertise da qual o Pará necessita. "Temos responsabildade histórica, enquanto governo do Estado, de apoiar uma iniciativa como essa. A abertura do campus produz conhecimento, mas também produzirá riqueza, gerando a redução da desigualdade e da pobreza", analisou.