O Fórum das Entidades Empresariais do Pará
reunirá nesta quinta-feira (8), na sede da Federação das Indústrias do Estado
do Pará, em Belém, órgãos públicos municipais, estaduais, federações,
associações e empresas privadas para identificar as melhores propostas que
contribuirão com os rumos do desenvolvimento do Estado, a partir das obras de
transmissão de energia elétrica.
Assim como a sociedade em geral,
o setor industrial também tem no fornecimento de energia um vetor importante
para a instalação de novos empreendimentos e, consequentemente, geração de
emprego e renda à população. Porém, esta realidade tem se tornado um desafio,
principalmente, na região oeste do Pará, uma vez que o sistema elétrico desta
região vem sendo comprometido por sobrecarga na transmissão, situação que vem
se arrastando há anos devido a ausência de empresas interessadas na obra.
Este ano, o cenário se mostrou
favorável aos paraenses, pois a empresa de transmissão do Grupo Equatorial
Energia arrematou as linhas e se comprometeu com o projeto. De acordo com o
presidente do Fórum das Entidades Empresariais do Pará e presidente do Sistema
Fiepa, José Conrado Santos, as linhas de transmissão precisarão passar por
locais de difícil acesso, e por isso será necessária uma força tarefa de todas
as entidades de classe para que o projeto tenha êxito e seja sustentável.
“Estamos convidando o Grupo Equatorial para nos apresentar as etapas da obra e
para que possamos saber de que maneira podemos ajudar”, explica Conrado.
Neste cenário, a Equatorial
Energia, por meio da sua empresa de Transmissão, ganha destaque em virtude de
ter sido a ganhadora dos lotes que foram colocados em leilões recentemente,
promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, a exemplo de Vila
do Conde, Marituba, Castanhal, Xingu, Altamira, Transamazônica e Tapajós.
O sistema de transmissão nacional
é uma concessão pública do Governo Federal, ficando sob a responsabilidade de
empresas vencedoras dos leilões, a construção e gestão das obras. E às
distribuidoras de energia, cabe receber essa energia da rede básica com
qualidade para poder distribuí-la para toda a população. “A partir desse
encontro queremos debater como essa ampliação será importante para todos, tanto
a população como o setor produtivo. Nossa avaliação é que há uma grande
oportunidade para se desenvolver ainda mais, seja com a expansão de negócios
que já estão implantados no Pará e em atividade e novos empreendimentos em vias
de instalação”, diz José Conrado Santos.