As Polícias Civis e Militares deflagraram, nesta quinta-feira, 27, a
primeira fase da operação "Alfeu", para prender integrantes de
organizações criminosas especializadas no furto de gado nos municípios de Afuá
e Chaves, na ilha do Marajó, no Pará. No total, nove pessoas envolvidas nos
crimes foram presas durante a operação realizada por policiais civis de Chaves,
com apoio das Polícias Civil e Militar de Afuá, da Superintendência Regional de
Breves, e da Polícia Civil de Macapá, capital do Amapá, com o apoio também do
Comando de Policiamento Regional da PM.
Segundo o delegado Geraldo Pimenta Neto, titular da Superintendência da
Região de Breves, a operação foi resultado de investigação para apurar
informações sobre a atuação dos criminosos e comprovar a prática criminosa na
região. Ao todo, foram cumpridos 17 mandados judiciais, dos quais, oito
mandados de busca e apreensão e outros nove de prisões temporária e preventiva.
Os mandados judiciais foram solicitados à Justiça pelo delegado André Amorim,
titular da Delegacia de Chaves. A Polícia Civil do Amapá esteve presente com
policiais civis da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio
(DECCP), sob comando do delegado Celso Pacheco.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram presos Adielson Gomes
Pereira; Renilson dos Santos Ribeiro; Orlando da Silva Abreu; José de Oliveira
da Costa Filho; Francinei Carvalho; Marinaldo Pacheco da Silva; Aldrin da Costa
Amanajás; Adalton da Costa Amanajás e Celso Ramos Borges, que é acusado de
praticar assaltos contra embarcações. Ao longo da ação policial, mais duas
pessoas foram presas em flagrante: João de Souza Monte e Ediana dos Santos
Mesquita.
O delegado Geraldo Neto explica que ainda restam serem cumpridos mais 11
mandados, dos quais quatro de busca e apreensão e outros sete de prisão. Além
disso, foram apreendidas duas pistolas calibre 6.35mm, uma escopeta de
fabricação caseira; três cartuchos de espingarda calibre 12, um frasco de
pólvora branca, várias munições de diversos calibres, 15 telefones celulares,
dois "tablets" (computadores portáteis) e diversos documentos. Outras
6 pessoas não foram localizadas e estão foragidas. A equipe policial tem
expectativa de identificar outras pessoas envolvidas no crime ao longo das
próximas fases de operação Alfeu.