A Sessão Ordinária desta quarta-feira
(23/03), no Plenário Newton Miranda, iniciou com o pronunciamento do deputado
Sidney Rosa relatando a sua indignação com a divulgação de um vídeo nas redes
sociais, envolvendo de forma irresponsável o seu nome em um crime ocorrido em
julho deste ano, na cidade de Paragominas, região nordeste do Pará. Na gravação do vídeo - que viralizou - o
ex-cabo e ex-vereador da Câmara Municipal de Paragominas, Maurício, acusa o
parlamentar de ter envolvimento no assassinato da funcionária pública Maria
Augusta.
Ao usar a tribuna, Sidney Rosa, repudiou
a divulgação e a acusação citando seu nome.
“Quero dizer sobre a minha absoluta tranquilidade. Já pedi ao delegado
geral que investigue e apure totalmente até o fim. O criminoso é acusado de
estuprar uma criança na cidade e já passou alguns anos preso no presídio de
Americano. Portanto, quero dar ao povo do Pará a minha resposta, indignação,
total apoio a polícia na apuração dos casos e quero a investigação de quem
gravou esse vídeo para ser responsabilizado e saber qual é o intuito dessa
gravação. Nesse caso, eu quero dizer que continuo a minha atividade como
deputado estadual, defendendo os interesses do povo do Pará, em especial com
essa grave preocupação com a violência porque não podemos aceitar a banalização
da violência e me coloco à disposição da polícia, propondo a quebra de sigilo,
se for necessário’’, esclareceu.
Após ouvir o parlamentar, os deputados
foram solidários ao deputado Sidney Rosa.
O presidente do Poder Legislativo Estadual, Márcio Miranda também se
solidarizou com o deputado. “Também sou solidário à vossa excelência e
compreendo que a internet traz informações que prejudicam e destoem a imagem e
a vida de qualquer cidadão e de um político.
Não podemos admitir que qualquer um e a qualquer momento venha fazer do
senhor um acusado de estar envolvido em um caso absurdo como este. A polícia já
está fazendo a sua parte e já prendeu o acusado. Solicitamos a polícia a
celeridade na elucidação do caso. Repudiamos esse caso. Receba a minha
solidariedade e de toda a Mesa Diretora da Casa”, manifestou.
“Seu passado mostra quem é o senhor. Vossa
conduta inviabiliza qualquer insinuação. Quem conhece seu caráter, sabe que
jamais se envolveria em um crime como este e vossa excelência tem todo o nosso
apoio. E como está em ascensão política é natural que o senhor seja alvo, mas
receba o nosso apoio”, disse o deputado Martinho Carmona,
“Fiquei estarrecido quando assisti o
vídeo. Hoje, homens públicos são condenados sem direito a defesa. O país
precisa tomar um novo rumo. Deixar alguém ser acusado e julgado sem qualquer
comprovação de envolvimento em crimes de mando é uma situação grave. Eu tenho
divergência com o senhor em alguns níveis políticos, mas tenho consideração e
sei de sua reputação. O Brasil não pode aceitar a criminalização banal como
algo normal”, destacou Carlos Bordalo.