Dados da Organização Mundial de Saúde
(OMS) apontam que 16 milhões de brasileiros sofrem de diabetes Mellitus. Ainda
de acordo com o estudo, a taxa de incidência da doença cresceu 61,8% nos
últimos dez anos.
A diabetes é uma doença crônica,
caracterizada pela redução da produção de insulina e/ou diminuição da ação dela
nos tecidos, gerando um excesso de glicose (açúcar) no sangue. Após o
diagnóstico, o paciente deve receber tratamento, que pode ou não medicamentoso,
além de orientações alimentares, estímulo à realização de atividade física,
informações sobre a importância do tratamento e da prevenção de complicações,
como exame do olho, dos pés e da urina.
Neste 26 de junho, Dia Nacional do
Diabetes, a endocrinologista do Hospital Jean Bitar (HJB), Flávia Cunha,
orienta que o tratamento e o tipo de medicamento indicado para diabetes
dependem de várias características do paciente, como o nível de glicose, peso e
doenças prévias. "Não há cura, mas há controle. No Jean Bitar, em alguns
casos de pacientes obesos com pouco tempo de diagnóstico que foram submetidos à
cirurgia bariátrica, observamos uma remissão da doença após a cirurgia",
afirmou a médica.
A obesidade, fator de risco associado à
complicação do diabetes, também é tratada na unidade de saúde, pela equipe de
médicos endocrinologistas, que realiza, caso necessário, as cirurgias
bariátricas, procedimento que coloca o HJB como referência no Pará, por ser o
único hospital público do Estado que realiza esse tipo de cirurgia.
A endocrinologista destaca, ainda, que o
diabetes pode ser assintomático, principalmente, nos primeiros anos, após o
surgimento da doença, e, nos casos mais graves, o paciente apresenta perda de
peso, sede e fome intensas, e urina em excesso. Pode ocorrer também fadiga,
desidratação e embaçamento visual.
São três tipos da doença: diabetes tipo
1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional, sendo que o tipo 1 é mais frequente
em crianças, adolescentes e jovens, e o tipo 2, em adultos e idosos, mas ambos
podem ocorrer em qualquer idade.
A médica diz que pacientes com histórico
familiar de diabetes devem ter cuidado redobrado: atenção com o peso, não
fumar, controlar a pressão arterial, evitar medicamentos que potencialmente
possam agredir o pâncreas e praticar atividade física regular.
"Além disso, aos que já são
diabéticos, aconselho aderir ao tratamento, realizar exame diário dos pés para
evitar o aparecimento de lesões, manter uma alimentação saudável, praticar
atividades físicas, manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente
as orientações médicas", orientou a endocrinologista.
O Hospital Jean Bitar (HJB) faz o
acompanhamento ambulatorial dos pacientes diabéticos, por meio da sua equipe de
endocrinologistas, e realiza também internações e procedimentos cirúrgicos aos
usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), provenientes de todos os municípios
paraenses.
Estrutura - O HJB dispõe de 70 leitos.
Os usuários contam com equipe de especialistas, estrutura, equipamentos e
tecnologias de ponta, para cirurgias da parede abdominal e gástrica, incluindo
bariátrica. Também são oferecidos serviços cirúrgicos para vias biliares e
intestino.
Os usuários que necessitam de
atendimentos ambulatoriais e hospitalares no HJB contam com as especialidades
de clínica médica, reumatologia, endocrinologia, pneumologia, cardiologia,
dermatologia, geriatria, cirurgia geral, cirurgia bariátrica, colo/proctologia,
fígado e via biliares, cabeça e pescoço, vascular, anestesiologia,
oftalmologia, nefrologia, cirurgia plástica reparadora e nutrição.
Serviço:
O Hospital Jean Bitar funciona na Rua
Cônego Jerônimo Pimentel, bairro do Umarizal. Mais informações: (91) 3239-3800.