Prefeito Henrique Costa |
Foi realizada nesta manhã (25), a
solenidade de abertura da exposição “Da Cultura de Violência para a Cultura de
Paz”, idealizada pela organização não-governamental Soka Gakkai Internacional
(SGI), na Arena Cultural da Praça da República no município de Juruti. A mostra
estará em exibição na cidade a partir de hoje até a quinta (27).
A iniciativa marca as comemorações dos
50 anos de atividades da SGI na Amazônia e os 71 anos da Declaração Universal
dos Direitos Humanos.
A exposição, que é gratuita e aberta ao
público, é uma realização da SGI e tem o apoio institucional da Carta da Terra
Internacional, Tribunal de Justiça, Universidade Federal do Oeste do Pará
(UFOPA) – Campus Juruti, Instituto Juruti Sustentável (IJUS), Câmara Municipal
de Juruti e Prefeitura de Juruti.
A mostra é composta por quatro alas e um
total de 37 painéis, e tem o objetivo de promover uma ampla reflexão sobre as
questões das armas nucleares e a segurança humana, colocando no centro da
discussão a transformação do próprio ser humano para a construção de uma
sociedade de paz.
Paulo de Tarso |
“Conflito e desconfiança entre as
comunidades, crime, violência e abuso doméstico, até mesmo um comentário
maldoso. Tudo isso faz parte da cultura mais ampla da violência, que se inicia
de forma silenciosa na forma de apatia, ignorando o sofrimento do outro”,
comenta Paulo Dutra, coordenador da BSGI na região Oeste do Pará.
Segundo o prefeito do município de
Juruti, Manoel Henrique Gomes Costa, a ONG SGI está trazendo a abordagem do
amor e da paz por meio da exposição. “A promoção da cultura de paz, sem dúvida
alguma, é a melhor forma de combatermos a violência e esta cultura deve ser
cultivada desde a família. A gente agradece por Juruti estar entre as quatro
cidades paraenses e do Norte do país a receber esta mostra. Espero que possamos
internalizar e colocar em prática as reflexões apresentadas nesta exposição”,
conclui o prefeito.
O capitão Vanderley Costa Filho,
comandante da Polícia Militar de Juruti, reforça que iniciativas como esta
mostra, que promove a prevenção, são fundamentais no combate à violência.
“Trabalhar a construção de valores como humanidade, amor, compreensão, entender
o próximo, é muito essencial para fortalecer o indivíduo e evitar que sejam
cometidos atos de violência. Esta iniciativa atua na raiz do problema e não na
consequência”, comenta.
Gustavo Hamoy, diretor-presidente do
Instituto Juruti Sustentável (IJUS), uma das organizações apoiadoras da mostra,
destacou a importância dos eventos associados realizados como parte da
programação da exposição em Juruti. “A SGI deixa um legado em Juruti com a
oficina de Comunicação Não-Violenta com a participação dos servidores das áreas
de assistência social, saúde, educação, e com o Seminário sobre Cultura de Paz
com professores e diretores das escolas. A semente foi plantada e, com certeza,
vamos colher bons frutos cada vez mais”, declarou.
A exposição que está em Juruti foi
exibida pela primeira vez em Nova York, em 8 de setembro de 2007, e todas as
suas exibições apoiam a campanha Defenda os Direitos Humanos (Stand up 4 Human
Rights) lançada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para promover,
envolver e empoderar as pessoas sobre os direitos humanos e tornar as relações
humanas mais justas.
Nas mostras realizadas recentemente em
Santarém e Oriximiná, a mostra reuniu cerca de 2300 visitantes. Em Juruti,
assim como em Santarém, a SGI também realizou curso introdutório de Comunicação
Não-Violenta e Seminário sobre Cultura de Paz como evento associados impulsionados
pela exposição.
SERVIÇO:
Mostra em Juruti
Período: 25 e 27 de junho
Horários: 9 às 21h
Local: Arena Cultural
Entrada franca.
Sobre a SGI no Pará
Há quase 50 anos no Estado do Pará, a
SGI conta com cerca de 5 mil associados e promove atividades em 32 municípios,
tendo como base fundamental o genuíno diálogo, o humanismo e o desenvolvimento
do potencial de cada pessoa na promoção da paz, educação e cultura. As
exposições da SGI são iniciativas de ampla repercussão, tendo o objetivo de
sensibilizar a sociedade sobre temas de máxima relevância na atualidade.
Cerca de 23 mil visitantes já
contemplaram as diversas exposições promovidas pela SGI no Pará, tais como:
"Convivência e Esperança: Exposição sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
– A Amazônia"; "Desenhos das Crianças do Brasil e do Mundo";
"Diálogos pela Vida - Por uma Cultura de Paz"; e “Sementes da Mudança
– A Carta da Terra e o Potencial Humano”.
Soka Gakkai Internacional - SGI
A Soka Gakkai Internacional (SGI) é uma
organização não governamental (ONG), fundada no Japão e filiada às Nações
Unidas, que visa promover valores como a paz e o respeito humano baseados nos
princípios da filosofia budista de Nichiren Daishonin. No eixo do movimento da
SGI está presente a educação pela cidadania global que se concretiza com uma
variedade de ações como, por exemplo, a fundação de escolas, universidades,
museus e centros de pesquisas. Da mesma forma, o Dr. Daisaku Ikeda, presidente
da SGI, envia anualmente propostas de paz à ONU com o propósito de contribuir
com a construção de uma sociedade mais pacífica.
A SGI no Brasil
Valorizar cada vida e incentivar o
desenvolvimento humano em prol da construção de uma cultura de paz. Este é o
objetivo principal da Associação Brasil SGI (BSGI). Por isso, a associação
busca contribuir com ações que estimulem o potencial humano, proporcionando a
plenitude de cada indivíduo e abolindo qualquer tipo de discriminação. Fundada
em 1960, a entidade é a representante da SGI em terras brasileiras.