Portuários sofrem cortes de 40% no salário e denunciam risco e precariedade das condições de trabalho






Quatrocentos trabalhadores portuários do Pará sofreram o corte salarial de 40% no salário referente ao mês de novembro, pago no último sábado, 23, pela Companhia Docas do Pará (CDP). O valor é referente ao Adicional Portuário determinado pela Lei 4.860/65, o que equivale ao adicional de risco de vida.

O Sindicato dos Trabalhadores em Serviços Portuários nos Terminais Públicos, Privativos e Retroporto nos Estados do Pará e Amapá (Sindiporto) fará uma entrevista coletiva à imprensa para denunciar o golpe sofrido pelos trabalhadores, bem como expor (com fotos, vídeos e relatos) a precariedade das condições de trabalho, onde se inclui a ausência de licença de operação do Corpo de Bombeiros em quase todos os terminais portuários, devido à falta de equipamentos de segurança e de prevenção a incêndios e explosões, ausência e inadequação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), assédio moral e paralisação das negociações da data-base de 2019.

Em razão do exposto, o Sindiporto está ajuizando as seguintes providências:
- Ajuizamento de uma ação coletiva junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT);
- Formalização de denúncia contra os diretores da CDP por motivo de improbidade administrativa, junto ao MPF;
- Formalização de denúncia junto à Secretaria Regional do Trabalho, da Secretaria do Trabalho, do Ministério da Economia


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