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Crédito: Marco Santos / Ag. Pará |
Diante os desafios impostos pela
pandemia do coronavírus que fragilizaram o sistema de fiscalização das
queimadas e desmatamento da Amazônia, nesta quinta-feira (02), o governador
Helder Barbalho pleiteou, junto ao vice-presidente da República, Hamilton
Mourão, o reforço imediato nas ações repressivas para fiscalização. O pedido de
Helder Barbalho foi realizado durante videoconferência com o vice-presidente e
governadores da região para debater ações do Conselho da Amazônia.
Durante a reunião de trabalho, Barbalho
anunciou que, no próximo dia 13, o Governo do Estado terá um reforço de 100
novos funcionários, totalizando 110 servidores, na equipe que vai atuar
associados à Polícia Militar para garantir fiscalização e controle no combate
ao desmatamento ilegal do Estado. Após capacitação e treinamento, os novos
funcionários do Estado começam a atuar no início do próximo mês de maio.
"Precisamos criar um caminho e
solução para neste desafio e avançarmos na fiscalização. No Estado, por conta
do coronavírus, estamos disponibilizando equipamentos de proteção individual e
montando uma estratégia para realizar testes rápidos em nossa equipe de
fiscalização. Atualmente, o Pará representa mais de 40% no desafio do
desmatamento da região. Faço esse apelo [de atuação das forças armadas no
Estado] ao Governo Federal para fortalecermos a fiscalização in loco. Essa
medida é extremamente necessária", ponderou o governador.
Na oportunidade, vice-presidente da
República, Hamilton Mourão, reconheceu a importância do pleito do governador
Helder Barbalho e sinalizou que o tema será debatido internamento no Governo
Federal. "Realmente precisamos avançar em ações repressivas",
avaliou.
Conselho da Amazônia
Durante a reunião, o vice-presidente da
República, Hamilton Mourão, apresentou o planejamento estratégico do Conselho
da Amazônia destacando a retomada do Fundo Amazônia. De acordo com o
vice-presidente, a Noruega suspendeu os repasses, porém outros países, como por
exemplo a Alemanha, demonstraram interesse em seguir contribuindo com o fundo.
Mourão afirmou está em empenhado em liberar os recursos do fundo.
"Dentro de nossas possibilidades,
enquanto governadores, estamos buscando fazer com que o fundo possa ser
reestabelecido. São mais de R$ 750 milhões que estão congelados no BNDES [Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] aguardando o Governo Federal
definir destinação e aplicação deste importante recursos", ponderou o
governador Helder.