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Pelo terceiro mês consecutivo o preço do
peixe vendido em Belém registra queda de preço. Pesquisa apresentada nesta
quinta-feira, 15, pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese)
apresenta os resultados de levantamento realizado no mês de setembro nos
mercados municipais de Belém.
De acordo com o supervisor técnico do
Dieese, o economista Roberto Sena, “mesmo com a alta no valor de grande parte
dos gêneros alimentícios da cesta básica, o peixe ainda resiste à queda de
preço, sendo uma boa alternativa para o consumidor”.
Os maiores recuos de preço ocorreram nos
preços dos seguintes tipos de pescados: pratiqueira, com queda de 11,18%,
seguida do cachorro de padre, -10,47%; da pescada branca, -9,14%; do xaréu,
-8,40%; do tucunaré, -8,32%; do bagre, -7,07%; da sarda, -6,96%; do tamuatá,
-6,14%; do mapará, -5,24%; do curimatá, -5,08%; do filhote, -4,65%; do serra
-3,9%; da dourada, -3,7%; da piramutaba, -2,94%; da gurijuba, -2,88%; do cação,
-2,26%; do aracu, -2,03%; do camurim, -1,61%; e a pescada amarela, com queda de
-1,43%.
A pesquisa da Secon e Dieese revelou
ainda recuo de valor na maioria das espécies na trajetória de comercialização
dos nove primeiros meses do ano (janeiro a setembro de 2020). Entre elas estão
a piramutaba, com recuo de 13,7%; seguida do tambaqui, -11,8%; do filhote,
-11,49%; do serra 8,27%; da uritinga, -7,7%; do xaréu, -7,13%; da corvina,
-7,04%; do tucunaré, -5,71%; da dourada, -5,39%; do mapará, -4,55%; do bagre,
-4,36%; do surubim, -3,91%; da pescada amarela, 3,37%; da pirapema, -2%; e da
pratiqueira, com queda de 1,05%.
O secretário municipal de economia, Rosivaldo Batista, ressalta que o levantamento foi realizado exclusivamente nos mercados municipais. “Sem dúvida esses locais são as melhores opções para quem deseja comprar peixes frescos a preços negociados diretamente com o vendedor”, observou.