 |
Crédito: Leandro Santana / Ascom PCPA |
Vinte e sete pessoas foram presas nas
ações da Operação Luz da Infância 7, deflagrada hoje (6) pelo Ministério da
Justiça (MJ) e polícias civis de 10 estados. Segundo o MJ, 10 delas foram em
São Paulo; oito em Santa Catarina; três no Pará; e três no Paraná. Alagoas, Rio
de Janeiro e Rio Grande do Sul contabilizam até o momento uma prisão, cada.
A Operação Luz da Infância 7 foi
deflagrada com o objetivo de identificar autores de crimes de abuso e
exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet no
Brasil e em quatro outros países.
No Brasil, a legislação prevê pena que
varia de um a quatro anos para quem armazena esse tipo de conteúdo. O
compartilhamento de materiais desse tipo pode resultar em penas de três a seis
anos; e, no caso de produção de conteúdo relacionado a crimes de exploração
sexual, a pena varia de quatro a oito anos de prisão.
A operação cumpre 137 mandados de busca
e apreensão em dez estados (AL, CE, GO, MT, PA, PR, RJ, RS, SC e SP). Há também
frentes de ações na Argentina, Panamá, Paraguai e Estados Unidos. Segundo o MJ,
nos EUA há medidas sendo cumpridas nas cidades de Knoxville, Nashville, Dallas,
Raleigh e Pittsburgh.
PC prende três pessoas na operação Luz
na Infância no Pará
Três prisões foram realizadas pelos
policiais civis do estado do Pará durante a 7° Fase da Operação Luz na
Infância, na manhã desta sexta-feira (06). A ação coordenada pelo Ministério da
Justiça é realizada em 10 estados brasileiro e quatro países: Argentina,
Estados Unidos, Panamá e Paraguai, e objetiva combater crimes de abuso e
exploração sexual praticados na internet contra crianças e adolescentes.
Nos locais, os 15 policiais da Diretoria
Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC) e Núcleo de Inteligência
Policial (NIP) que atuaram nas diligências encontraram materiais pornográficos
infantis. Os peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves
identificaram o armazenamento e compartilhamento de conteúdo de exploração sexual
infantojuvenil.
As investigações seguem por meio da
Divisão de Combate a Crimes contra Grupos Vulneráveis praticados por meios
cibernéticos (DCCV).
"Os mandados de busca e apreensão
e/ou prisão que estão sendo cumpridos no Estado foram identificados pela
Polícia Civil com base em elementos informativos coletados em ambientes
virtuais com indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva. Foram
três meses de investigação", informou o delegado-geral da Polícia Civil do
Pará, Walter Resende.
No Brasil, a pena para quem armazena
esse tipo de conteúdo varia de um a quatro anos de prisão; de três a seis anos
pelo crime de compartilhamento; de quatro a oito anos de prisão pela produção
de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.
Operação Luz na Infância
A ação desencadeada é decorrente de
cooperação mútua entre a Diretoria de Operações da Secretaria de Operações
Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública e conta com a
colaboração da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio da Adidância da
Polícia de Imigração e Alfândega em Brasília (Homeland Security Investigations
-HSI).
Os resultados das operações anteriores
foram os seguintes:
Luz na Infância 1 - 20 de outubro de
2017. Foram cumpridos 157 mandados de busca e apreensão de computadores e
arquivos digitais. Foram presas 108 pessoas.
Luz na Infância 2 - 17 de maio de 2018.
As Polícias Civis dos Estados cumpriram 579 mandados de busca, resultando na
prisão de 251 pessoas.
Luz na Infância 3 - 22 de novembro de
2018. Operação deflagrada no Brasil e na Argentina com o cumprimento de 110
mandados de busca, resultando na prisão de 46 pessoas.
Luz na Infância 4 - 28 de março de 2019.
Operação deflagrada em 26 estados e no Distrito Federal resultou no cumprimento
de 266 mandados e 141 pessoas presas.
Luz na Infância 5 - 04 de setembro de
2019. Operação deflagrada em 14 estados e no Distrito Federal, além Estados
Unidos, Equador, El Salvador, Panamá, Paraguai e Chile. A ação resultou no
cumprimento de 105 mandados e 51 pessoas presas.
Luz na Infância 6 - 18 de fevereiro de
2020. Operação deflagrada em 12 estados, com colaboração técnica de quatro
países (Estados Unidos, Panamá, Paraguai e Colômbia). A ação resultou no
cumprimento de 112 mandados de busca e apreensão e 43 pessoas presas em flagrante.
Agência Brasil - Brasília/Agência Pará