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Farmaceuticos do Regional do Sudeste do Pará alertam sobre os perigos da automedicação. Fotografia Comunicação Pró-Saúde |
O Dia do Uso Racional de Medicamentos, lembrado na próxima quarta-feira, 5 de maio, é um importante alerta para os riscos da automedicação. O Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, irá promover palestras educativas sobre os problemas desse tipo de prática, principalmente no período da pandemia.
Entre as ações de conscientização, as equipes de Farmácia Clinica e Humanização da unidade prepararam orientações que visam alertar pacientes, acompanhantes e até os colaboradores do hospital sobre o uso indiscriminado de medicamentos. Este tipo de hábito na população está entre os principais responsáveis pelos altos índices de intoxicação no Brasil.
Segundo dados de uma pesquisa recente
realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto
Datafolha, mais de 70% dos brasileiros se automedicam, grande parte possui em
casa a tradicional "farmacinha", que contêm vários tipos de
medicamentos adquiridos facilmente sem receita, sendo um risco sério à saúde.
Segundo a farmacêutica Juliana Pinheiro,
com atuação também no HRSP, os principais medicamentos utilizados na
automedicação são os anti-inflamatórios e analgésicos para o alívio dos
sintomas de dor e febre.
2 - Alguns medicamentos podem provocar
dependência;
3 - Possibilidade da ocorrência de
efeitos adversos que são indesejados e podem ser graves;
4 - Desconhecimento de interações
medicamentosas, uma vez que um medicamento pode anular ou potencializar o efeito
de outro;
5 - Reações alérgicas que podem variar
de leves, moderadas a graves;
6 - Criar resistência a microrganismos,
como no caso dos antibióticos;
7 - Intoxicações, que podem inclusive serem letais.
O Regional do Sudeste do Pará pertence ao Governo do Pará com atendimento 100% gratuito pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A unidade é gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde e conta com 115 leitos, sendo 52 leitos exclusivos para os casos mais graves do novo coronavírus, referência para mais de 1 milhão de pessoas no Pará.