As aulas e a rotina dos alunos não foram
mais as mesmas desde a implementação do ensino remoto em todas as unidades de
educação e, portanto, os modelos educacionais precisaram acompanhar esta
mudança. Foi a esta conclusão que o Grupo Ser Educacional, mantenedor das
marcas UNINASSAU, UNAMA, UNG, UNIFACIMED, UNINORTE, UNIJUAZEIRO, UNINABUCO,
UNESC, UNIFASB e UNIVERITAS, chegou ao fazer a implementação da computação em
nuvem Azure da Microsoft, a fim de transformar as formas com as quais os seus
mais de 180 mil alunos estudam, se comunicam entre si e solicitam informações e
recursos para as instituições de ensino do grupo presentes nos 26 estados e
mais o Distrito Federal do país.
De acordo com a Ser Educacional, a
inovação interna vem acontecendo, dentre outros pilares, com base na
experiência do aluno e na identificação de quão digitais eles podem ser. Assim,
desde o início de sua jornada de transformação em 2017, realizada com o apoio
da Big Brain, empresa de tecnologia parceira da Microsoft, o Ser Educacional já
visava a inserir a tecnologia como um apoio em tudo que ofereciam. Deste modo,
passaram a integrar a plataforma de colaboração e comunicação Teams, parte do
Microsoft 365, dentro das salas de aula. No entanto, foi apenas após a
necessidade do isolamento social que a ferramenta ganhou força entre os alunos,
proporcionando um ponto de virada digital que se expandiu para outras frentes.
“No modelo presencial, a utilização das
ferramentas era baixa, mas agora é superior a 90% dentre todos os professores e
alunos. A partir desta virada, tivemos uma mudança na forma como enxergamos a
transmissão e o compartilhamento de conhecimento para os nossos alunos. A
migração da sala de aula para o ensino remoto, e do ensino remoto para o ensino
híbrido atual, nos ensinou muito. E, com isso, decidimos continuar investindo
na inovação”, comenta Joaldo Diniz, diretor-executivo de inovação de serviços
do grupo Ser Educacional.
Toda a trajetória dos estudantes passou
a ser repensada de forma a ser habilitada no modelo digital, desde os processos
de matrícula até a formação. Neste ponto, a utilização da plataforma de
infraestrutura em nuvem, Microsoft Azure, alinhada a uma estratégia de dados
está sendo eficaz para identificar, por exemplo, analisar o engajamento dos
alunos para atuar de forma antecipada e diminuir a evasão. Desta forma, o Grupo
consegue definir ações que podem evitar a saída deste estudante. O uso de
ferramentas de dados também permitiu a transição das turmas, disciplinas e
professores para a plataforma de colaboração de forma automatizada, a partir de
integração com o sistema de ERP.
Outro benefício do uso da nuvem foi a
implementação de uma metodologia ágil pelas equipes de tecnologia, cujo
objetivo era deixar as soluções dinâmicas entre alunos e professores, com
processos fluídos, melhorando a comunicação, os processos avaliativos, modelos
de estruturação de aulas, dentre outras atividades. A integração entre equipes
de tecnologia e times pedagógicos foi essencial para criar este novo olhar e
impulsionar a transformação.
“Para a adoção plena das tecnologias,
incentivamos uma cultura interna voltada para o digital, capacitando os
colaboradores de toda a companhia a enxergarem o modelo como parte do
cotidiano. Também estamos em constante processo de aprimoramento por meio pesquisas
sobre a experiência dos alunos e dos professores nas ferramentas em todas as
localidades, uma vez que regiões mais distantes dos centros podem ter mais
dificuldade de adaptação”, comenta Joaldo.
O Ser Educacional também mantém o
Overdrive, um centro de inovação em Recife, com o objetivo de incentivar a
transformação por meio do relacionamento com startups e a realização de comitês
de inovação, além de criar o projeto Ubíqua, modelo educacional que propõe
grande revolução na área acadêmica e profissional dos estudantes da
instituição. Neste modelo serão contempladas dez propostas de atuação, dentre
elas o Singular Tech School, que consiste na identificação de demandas de
empresas de tecnologia, de forma a disponibilizar aos alunos conteúdos sobre essas
áreas criando um alinhamento entre o que o mercado precisa e a capacitação; e o
Navega, projeto de aulas com professores de universidade de outros países com o
qual os alunos recebem um certificado de conclusão da instituição
internacional. Além destes, o Ubíqua tem projetos de Ensino Híbrido, o Projeto
Sponsor, o Ser + Empreendedor, o PhD Compartilha, o Notável Mestre, o Acelera
Enade, o Ser Experience e o OAB Digital; todos habilitados por meio da
tecnologia em nuvem da Microsoft.
Por fim, o Ser Educacional lançou cursos
remotos de Data Science, Data Analytics e Inteligência Artificial (IA) buscando
seguir o ritmo do mercado, que cada vez mais demanda qualificação destas áreas
pelos novos profissionais. “A inovação faz parte da nossa atuação, buscamos
sempre estar um passo à frente para termos resiliência em situações
desafiadoras como foi no início da pandemia, quando conseguimos fazer a virada
para o modelo on-line em apenas uma semana. Deste então, muita coisa mudou.
Fizemos em um ano, o que teria sido realizado em 3 anos. A nossa intenção agora
é continuar revolucionando o ensino e capacitando a geração profissional do
amanhã”, finaliza Joaldo, da Ser Educacional.
“O Ser Educacional estava um passo à
frente em sua digitalização e, graças a isso, conseguiu habilitar o ensino
remoto de forma quase que imediata. Agora, com o ensino híbrido e as outras
soluções implementadas, acreditamos que o grupo deve se manter resiliente e
pronto para transformar a educação do futuro”, comenta Vera Cabral, diretora de
educação da Microsoft Brasil.