Nesta quinta-feira (11), ocorrerá o
lançamento do projeto Sustenta e Inova, na Estação das Docas. Coordenado pelo
Sebrae no Pará, o projeto incentiva e promove o uso sustentável da terra,
estimulando os negócios em cadeias de valor sustentáveis na Amazônia brasileira
com o propósito de Conservação da biodiversidade. O evento terá a participação
do diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno, e do embaixador da
União Europeia no Brasil, Ignacio Ybáñez Rubio.
O objetivo geral do Sustenta e Inova é
desenvolver e implementar práticas agrícolas sustentáveis e inovadoras, bem
como desenvolver cadeias de valor na Amazônia brasileira, com o principal foco
na conservação da biodiversidade, redução do desmatamento e restauração da
paisagem.
O projeto tem a duração de quatro anos,
com base em quatro objetivos específicos: restauração de áreas degradadas e
gestão sustentável dos recursos naturais; fortalecimento sustentável da
agricultura familiar; fortalecimento de negócios sustentáveis e o
desenvolvimento de políticas públicas para a região amazônica.
O Sebrae atuará de forma transversal no
projeto, uma vez que caberá à instituição complementar a ação de cada parceiro.
Por exemplo, a Embrapa vai trabalhar a questão da agricultura familiar e o
Sebrae vai oportunizar abertura de mercado para os produtores rurais das
regiões de atuação do programa.
O CIRAD, que atua na restauração de
áreas degradadas, utilizará da expertise do Sebrae em encontrar oportunidades
de empreendedorismo nas regiões trabalhadas pelo parceiro em questão, traçando
estratégias para continuar utilizando a terra de forma sustentável,
movimentando a economia.
Os outros correalizadores também atuarão
junto às comunidades locais das regiões com as competências que lhes são
características, com enfoque especial nos produtores familiares, na população
ribeirinha e nos grupos mais vulneráveis. A iniciativa partirá do princípio de
que as vivências e culturas da Amazônia são distintas e existem perspectivas
variadas nos muitos grupos focais do território.
O projeto é financiado pela União Europeia,
e tem o CIRAD, Embrapa, IPAM e FUNARBE como correalizadores.