Avenida João Paulo II deve iniciar o asfaltamento - Foto Coca Engenharia |
A via de prolongamento da Avenida
João Paulo II começou a ser asfaltada. Conforme reprogramação da obra os
trabalhos de asfaltamento iniciaram na última quinta, 13, e a previsão é de que
até dezembro deste ano a avenida esteja toda asfaltada. Já para as pontes, que
ultrapassam os Lagos Bolonha e Água Preta, consideradas a parte mais crítica da
obra, a previsão é de que até o final do ano estejam com 50% concluídas. O
projeto é executado pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano
(NGTM).
O asfaltamento foi iniciado no
perímetro da rua Euclides da Cunha, no bairro da Castanheira e segue em direção
ao bairro da Guanabara, até chegar a alameda Moça Bonita. Nesta nova etapa da
obra, trabalham diretamente cerca de 260 pessoas, indiretamente cerca de 100,
mais de 20 caminhões e mais de 30 máquinas, entre retroescavadeiras,
guindastes, vibroacabadoras, tratores, plataformas de elevação, entre outros
maquinários.
A nova via contará com drenagem,
iluminação pública e monitoramento de segurança. Serão sete passarelas para
pedestres implantadas ao longo da via, às proximidades dos seis pares de pontos
de ônibus urbanos. Toda a obra terá 4,7 quilômetros. O projeto que estava com
as atividades em ritmo mais contido, pôde ser reprogramado, após aporte de
recursos federais, do Orçamento Geral da União (OGU), na ordem de 20 milhões de
reais, repassados em junho passado e contrapartida do Governo do Estado. Os
trechos de terraplenagem e drenagem, dentro do parque, encontram-se
finalizados.
As duas pontes que irão transpor
os Lagos contam com 100% das suas infraestruturas (fundações, infra e meso
estruturas) concluídas. Já as superestruturas das pontes, em aço 588 platinado
cortem, estão em processo de fabricação em área externa e montagem no pátio de
empurre.
Mobilidade
O prolongamento da João Paulo II
compreende o trecho entre a passagem Mariano e a rodovia Mário Covas, e contará
com duas pontes, uma (com 176m) a 60 metros da passagem Mariano, transpondo a
ponta do Lago Bolonha, e a outra (com 254m) a 30 metros da rua da Pedreirinha,
transpondo a ponta do Lago Água Preta. A nova via possuirá acostamentos,
ciclovias e calçadas, respeitando os preceitos legais de acessibilidade.
Para que fosse possível a
construção desta nova via, o NGTM desapropriou 110 imóveis, entre residências e
comércios. O primeiro traçado para a concepção dessa via incluía um número bem
maior de desapropriações, porém, após uma sugestão do próprio governador Simão
Jatene, o traçado foi refeito, passando então a ladear o Parque do Utinga e,
com isso, atingindo um número bem menor de imóveis.
Outra vantagem que proporcionou o
novo desenho da avenida é o fato de que ela tornou-se uma barreira física e
sanitária ao Parque do Utinga, pois além de conter o avanço urbano sobre o
Parque, que passava por invasões e outras situações causadas pela pressão
urbana, tornou-se também uma barreira sanitária, pois possuirá um sistema que
drenará toda a água que chegar aos Lagos, já que hoje essa água chega
contaminada aos mananciais que abastecem a cidade.