A Secretaria de Estado de Turismo
(Setur) entrega o prêmio “Olavo de Lyra Maia” aos melhores trabalhos acadêmicos
de conclusão de curso de graduação em Turismo, nesta quarta-feira (14), às 9h,
no Centro Cultural Sesc Boulevard. A premiação tem como objetivo difundir as
produções dos acadêmicos, assim como aspectos inovadores na elaboração e
proposições. “O prêmio é um momento em que o governo do Estado, por meio da
Setur, reconhece a importância desse curso acadêmico que vocês estão
concluindo. O Estado tem um desafio muito grande, que é a compreensão do
turismo como atividade econômica e a necessidade de empreender negócios no
setor”, disse o secretário de Turismo, Adenauer Góes.
O prêmio inclui duas categorias:
monografia e plano de negócios. Os alunos dos trabalhos premiados receberão
certificados e placas de menção honrosa, além de terem os trabalhos publicados
no site da Setur. Os critérios de avaliação dos trabalhos foram: contribuição
para a área de conhecimento; relevância do tema; pertinência e adequação
teórico-metodológica; clareza e objetividade da apresentação dos resultados;
qualidade do texto (organicidade, coerência, clareza, correção gramatical) e
observância às normas e padrões de formatação e normalização estabelecidos.
Nascido em 1929, na cidade de
Itabaiana (PB), Olavo de Lyra Maia participou, no Rio de Janeiro, da
organização do Museu Imperial, da criação da Embratur e da Funarte. No Pará,
trabalhou com os governadores Alacid Nunes, Fernando Guilhon e Aluizio da
Costa, e foi convidado para ser secretário de Estado de Cultura, Desportos e
Turismo.
Posteriormente, fundou a
Companhia Paraense de Turismo (Paratur) e o Teatro Waldemar Henrique, além de
contribuir para a restauração do Theatro da Paz e do Palacete Bolonha e da
construção da primeira metade do Mangueirão. Também foi Lyra Maia quem
idealizou e construiu o Centur e outras obras de restauração de igrejas e
monumentos na cidade de Belém.
Entre as publicações dele,
destacam-se o livro “Roteiro para um Plano Turístico da Amazônia e do Brasil” e
também o prefácio em “Grão-Pará”, de Leandro Tocantins, com gravuras em bico de
pena por Tom Maia. “Tive a oportunidade de conhecer o Olavo Maia. Ele era um
operário do turismo, 'pau para toda obra', como se diz no jargão popular. Foi
destas pessoas que cumpriram no limite das possibilidades a missão que lhe
coube neste plano terreno”, conclui Adenauer Góes.