Apesar de muitas indagações, a
utilização de giz de lousa ainda é frequente, embora seja o grande motivo de
doenças alérgicas em centros de ensino. Especialistas afirmam que as reações
são comuns em pessoas que já possuem alguma alergia, mas os que não, podem
sofrer um processo gradual de irritação e outras dificuldades já que esse age
principalmente nas mucosas e na pele. Entretanto, há uma solução viável para
esse problema que vem crescendo com frequência que são as lousas de vidro.
Estima-se que o afastamento de
22% dos professores e 30% de problemas de pele tem como origem o contato
excessivo com o pó do giz que acabam atingindo o sistema oftalmológico e
respiratório. O problema se estende também para os alunos, pesquisas recentes
apontam que crianças com intolerância a lactose, podem ter seu quadro agravado
por conta do contato com o giz, isso porque ele possui caseína, uma proteína
encontrada no leite de vaca.
A solução é a substituição dos
quadros negros por lousas de vidros, em que o giz dá o lugar à caneta. Esse
tipo de material é excelente para escolas, universidades e até hospitais, por
não afetar a saúde, pois não há pó espalhado no ar. Além de ser mais
resistente, não mancha e são mais fáceis de limpar, ela permite ainda que o
aluno enxergue melhor o que o professor escreve, facilitando até mesmo a
aprendizagem.
“Os casos de alergias em escolas
e universidades sempre crescem, principalmente nessa época de volta às aulas.
Algumas tentativas de soluções já foram tomadas, mas grande parte dos centros
de ensino ainda adotam o quadro negro por serem baratos e acessíveis. Um saída
eficaz e comprovada é a lousa de vidro, que não tem riscos com alergia e
umidade. A UNICAMP e USP, por exemplo, encontram no material a solução mais
eficiente para o problema”, Johnny Macena, especialista em Lousas de Vidro e
Diretor da Multpainel (Marca detentora da patente das lousas de vidro no
Brasil).