Ação combate descarte irregular de entulho e orienta população sobre punições aos responsáveis

Ação pretende orientar a população e punir responsáveis pelo crime ambiental - Foto Uchôa Silva - Agência Belém

Quem descarta lixo e entulho na via pública e canais comete crime ambiental e pode ser preso. Para orientar a população, uma ação da Prefeitura de Belém e Polícia Civil, por meio da Delegacia de Meio Ambiente (Dema), começou a esclarecer as implicações previstas na Lei Federal de Crimes Ambientais. Nesta sexta-feira, 03, moradores da área do Canal Água Cristal, na Marambaia, receberam orientações sobre os dias corretos para descartar o lixo domiciliar e entulho. Esta ação vai continuar em outros bairros nos próximos dias.

A autuação em flagrante é feita pela Dema, com base no artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais, que define pena de reclusão de até cinco anos aos responsáveis pela prática ilegal. “A população precisa ficar consciente de que descartar resíduos na via pública não é só uma infração administrativa. É um crime ambiental. Infelizmente, muitas pessoas só aprendem quando percebem que esse é um crime sério e resulta em prisão em flagrante. Nosso papel, hoje, é de orientar e explicar o que pode ocorrer com quem for flagrado sujando a cidade”, explicou Juliana Cavalcante, delegada da Dema.

Quem descarta lixo em local inadequado também está sujeito a penalidades previstas no Código de Posturas do Município. Além da apreensão do veículo utilizado para descarte, estão previstas multas de pouco mais de R$ 600 reais para quem contrata carroceiros para despejar lixo na via pública. Para o gerador dos resíduos a penalidade está prevista na Lei 12.305, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos e determina que a destinação adequada para entulho e restos de construção é de responsabilidade de quem produz esse tipo de material.

Desde 2013, a Sesan já apreendeu mais de 700 carroças utilizadas para transportar e descartar entulho em local proibido. O carroceiro flagrado, a partir de agora, não terá mais a carroça devolvida. Em casos de reincidência o responsável será encaminhado para a Dema, onde responderá por crime ambiental.


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