Campanha chama atenção para os maus tratos aos animais



O Ministério Público informa que defende os direitos dos animais e sempre procura fomentar o debate sobre a falta de políticas públicas voltada para o bem estar animal, inclusive promoverá uma discussão sobre o tema nesta sexta-feira (17), às 9h no auditório do edifício-sede. É justamente por esta razão que a necessidade de legalização do abrigo Au Family, localizado em Outeiro, preocupa este órgão ministerial.

Técnicos do Centro de Perícias Renato Chaves realizaram perícia no local. O laudo do CPC concluiu que o espaço está instalado em área residencial, não possui licença de instalação e de funcionamento. O laudo diz ainda que o local está causando poluição atmosférica em função do forte odor e corre risco de causar poluição do solo e hídrica.

Para se manter um abrigo de animais, é necessário estar legalizado, ou seja, possuir CNPJ, se tornar uma Associação ou mesmo ONG que o autorize a manter o abrigo. Atualmente, por não estar constituído juridicamente, o espaço Au Family é considerado irregular estando sujeito às regras destinadas aos particulares que mantém animais domésticos.

A empresária não está sendo processada pelo Ministério Público como vem sendo divulgado erroneamente, pois não há nenhuma ação judicial, seja cível ou criminal, em tramitação no fórum de Belém. O que existe é um Inquérito Civil instaurando na 2ª Promotoria de Justiça Cível de Icoaraci, que apura as reclamações da comunidade.

A dona do espaço Au Family foi denunciada pela própria comunidade que vive no entorno e que se queixa da poluição sonora provocada pelos latidos dos animais, além do odor forte que exala das duas residências mantidas pela empresária no distrito de Outeiro.

É importante ressaltar que o Ministério Público, com estas medidas, busca apurar as denúncias com a intenção de promover não apenas o bem estar da coletividade, como também visando o cuidado no tratamento dos próprios animais.




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