Os produtos da
linha de hidratação corporal Natura Ekos Ucuuba contribuem para a conservação
de uma área de 65 mil hectares (o equivalente ao mesmo número de campos de
futebol) na Floresta Amazônica ao reverter uma lógica de desmate predatório da
espécie. Antes derrubada para exploração madeireira e ameaçada de extinção, a
árvore da ucuuba agora é beneficiada por um ciclo virtuoso de preservação e
manejo sustentável da espécie.
A semente dessa árvore, presente
em áreas alagadas da Amazônia, é fonte de uma manteiga leve e com alto poder
hidratante, utilizada nos produtos da linha Natura Ekos Ucuuba. Testes in vitro
comprovaram que o seu uso estimula a produção de elastina e colágeno da pele e
promovem uma hidratação surpreendente. A Manteiga reparadora para o corpo e
áreas ressecadas, por exemplo, nutre a derme por até 48 horas.
“Os produtos de Natura Ekos
Ucuuba atendem a uma necessidade real do consumidor e representam uma inovação
importante no mercado de cuidados com o corpo, pois, ao mesmo tempo em que proporcionam
uma reparação profunda da pele, têm uma textura leve e rápida absorção”,
explica Claudia Pinheiro, diretora de cuidados pessoais da Natura.
“Além de estudar as propriedades do ativo e comprovar seus
benefícios, tínhamos o desafio de estruturar a cadeia de fornecimento”, explica
a diretora. Antes mesmo do lançamento da linha, a Natura criou um projeto de
conservação da espécie, há três anos. “O uso cosmético da semente de ucuuba
prova que a árvore vale mais em pé do que derrubada e isso traz benefícios para
todos”, conclui.
Em parceria com a Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar), a Natura estudou a diversidade genética das
populações de ucuuba presentes em quatro comunidades no Pará, fornecedoras de
sementes para a empresa. A partir da pesquisa e da análise das práticas das
populações locais, a empresa promoveu ações positivas para a conservação da
espécie.
O programa foi iniciado com a
mobilização dos agricultores e técnicos locais, por meio de cursos promovidos
nas comunidades para disseminar boas práticas de manejo e conservação da
ucuuba, e o time de campo da Natura foi capacitado para monitorar as plantas
jovens nas áreas de coleta. Além de garantir a preservação das árvores que já
existem, o projeto também viabilizou a produção de 5 mil mudas de ucuuba, que
foram distribuídas para plantio nas comunidades.
A coleta da ucuuba é feita por
cooperativas e comunidades tradicionais parceiras da Natura, gerando
desenvolvimento e renda para quase 1,2 mil famílias e impactando positivamente
a vida de 4,7 mil pessoas na Amazônia. A cada ano, a renda obtida pelos
agricultores com uma árvore preservada é três vezes maior do que a obtida pela
exploração madeireira. Enquanto a árvore é derrubada apenas uma vez, os frutos
são colhidos por no mínimo dez anos. “A coleta consciente das sementes
possibilita o manejo sustentável da espécie e a perpetuação da floresta em pé,
gerando renda a partir de um produto florestal não madeireiro e ressignificando
o valor do ativo e seu lugar na cadeia produtiva”, afirma Mauro Costa, gerente
de relacionamento com as comunidades da Natura.