Representantes do Sistema de
Segurança Pública do Estado se reuniram, na sede do 4º Grupamento de Bombeiro
Militar, em Santarém, para expor as ações de resgate das vítimas do acidente
entre um empurrador de balsas da empresa Transportes Bertolini e o navio
Mercosul Santos, ocorrido no dia 2 deste mês. Nove tripulantes da balsa
continuam desaparecidos. Os órgãos envolvidos na operação trabalham com a
probabilidade de que ainda estejam presos nas instalações do empurrador. O
empurrador se encontra a uma profundidade de 63 metros. Nas próximas horas, a
empresa Bertolini deve apresentar à Capitania Fluvial de Santarém um plano de
salvatagem, para se credenciar todo o trabalho de resgate em grande
profundidade, como no caso do rebocador. Duas outras pessoas conseguiram se
salvar no momento do choque do comboio de balsas com o navio que carregava
contêineres. A Polícia Civil deu detalhes do trabalho de investigação. De
acordo com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Renda
(Seaster), das nove vítimas do acidente, seis são de Santarém, duas são do
Amazonas e uma de São Paulo.