Cinquenta jovens de Belém se
inscreveram para o curso de capacitação profissional “Inova Jovem”, uma
iniciativa da Secretaria Nacional de Juventude realizada em parceria com as
prefeituras brasileiras em 2018. As aulas começaram nesta segunda-feira, 2, e
irão até sexta-feira, 6, nos turnos da manhã e da tarde, no auditório da Aldeia
Amazônica David Miguel, no bairro da Pedreira. A instrutora é a administradora
gaúcha Mariana Pedroso, que em cinco dias vai ajudar os alunos a descobrirem
seus talentos profissionais e transformá-los em negócio lucrativo.
Mariana afirma que a juventude é
empreendedora por natureza, mas precisa se disciplinar, planejar e, sobretudo,
tomar conhecimento de que o sonho do empresariado não é tão caro quanto se
imagina. O curso foi viabilizado em Belém por meio da Secretaria Municipal de
Juventude, Esporte e Lazer (Sejel). No Brasil, 2 mil jovens participam do
programa de mesmo nome do governo federal que mantém o curso.
Vulnerabilidade - O secretário
municipal de Juventude, Esporte e Lazer, Wilson Neto, diz que Belém aderiu o
programa para ofertá-lo na grade da política prioritária destinada a jovens em
situação de vulnerabilidade social e negros. “Mas também abrimos normalmente
para qualquer jovem, pois temos interesse na qualificação profissional e no
acesso deles ao mercado de trabalho”, explica.
Neto destaca o Fundo Ver-o-Sol, a
Secretaria Municipal de Educação (Semec) e Fundação Papa João XXII (Funpapa)
como agentes parceiros na condução da política da juventude. “Esse curso é mais
uma oportunidade que estamos oferecendo e é importante porque haverá
continuação e aprimoramento”, completa.
Ofertado gratuitamente pela
prefeitura, um curso de empreendedorismo do nível do oferecido pelo programa
“Inova Jovens” custa em média R$ 250,00. Segundo Mariana Pedroso, o módulo
inicial ensina práticas de planejamento, marketing e finanças. A meta é
transformar o jovem em microempresário de qualquer segmento econômico.
O curso tem período de incubação
de três meses, quando o aluno ficará sendo acompanhado por meio de telefone e
usando recursos da Internet. O conteúdo didático reúne apostilas, cartilhas e
um diário de classe no qual o aluno vai registrar suas atividades. No final,
será montado um mural com a experiência da classe.
O conteúdo é dinâmico. Segundo
Mariana, que tem experiência de economia solidária, o jovem brasileiro tem
perfil criativo, mas precisa se organizar, ser estimulado e ser conduzido a
criar seu próprio negócio. Ela diz ainda que não se tem um balanço fechado das
atividades preferidas dos jovens, uma vez que as aulas estão começando neste
mês. A consultoria vai apresentar um relatório no final do período de
incubação: “Vamos apresentar o balanço, mas eu acredito que as preferências de
negócio são para os setores da alimentação e da beleza”, arrisca ela.
Quem busca novas oportunidades de
trabalho, emprego e renda pode acompanhar as opções de cursos oferecidas pela
Sejel. As inscrições geralmente ocorrem via internet, mas o usuário também pode
fazer presencialmente na secretaria, localizada na avenida Pedro Miranda,
Aldeia Amazônica David Miguel. Mais informações pelo telefone (91) 3075-5368.