Mais de 50 profissionais de saúde
que atuam em serviços de atenção domiciliar em 20 municípios paraenses estão
reunidos até esta quinta-feira (26), em Belém, para o II Encontro Estadual do
Programa Melhor em Casa, criado pelo governo federal, orientado pela
Coordenação Estadual de Atenção Domiciliar da Secretaria de Estado de Saúde
Pública (Sespa) e executado pelas prefeituras, para atender pessoas com
necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos ou que estejam
em situação pós-cirúrgica.
"A proposta é sensibilizar a
implantação em outros municípios e ao mesmo tempo promover uma troca de
experiências entre os profissionais que já atuam no cotidiano do
programa", comenta o psicólogo Guilherme Moura, coordenador estadual de
Atenção Domiliciar da Sespa, setor responsável pela articulação do Melhor em
Casa no Pará.
Durante a abertura do seminário,
a diretora de Políticas de Atenção Integral à Saúde (DPAIS) da Sespa, Socorro
Bandeira recomendou que os participantes
aproveitassem o máximo do conteúdo absorvido, uma vez que as discussões
abrangem aspectos que já norteiam o funcionamento da rede pública de saúde,
visto que o programa ajuda a amenizar a demanda nos hospitais devido à redução
da procura por parte de doentes crônicos, que apresentam menos intercorrências
ou agravamento de seus quadros clínicos por conta do monitoramento de equipes
do Melhor em Casa.
O encontro ainda conta com outra
facilitadora: a psicóloga Sílvia Reis, integrante da Coordenação Geral de
Atenção Domiciliar, vinculada ao Ministério da Saúde, que apresentou um
parâmetro do programa em todo o país e, ao longo das apresentações, responde
dúvidas dos profissionais participantes e orienta quando for necessário.
Os dois dias de atividade contam
ainda com a apresentação das atividades já executadas pelos municípios que
aderiram ao programa, como Altamira, Ananindeua, Belém, Benevides, Capanema,
Castanhal, Conceição do Araguaia, Goianésia do Pará, Igarapé Açú, Jacundá,
Ourilândia do Norte, Parauapebas, Redenção, Santana do Araguaia, São Félix do
Xingu, Tailândia, Tucumã, Tucuruí, Ulianópolis e Xinguara. A intenção é mostrar
que uma das finalidades do programa é reduzir o tempo de internação hospitalar
de pacientes que estejam com o quadro estabilizado, sem agravamento, mas ainda
necessitando de cuidados sistemáticos, como curativos, trocas de sonda,
medicação, fisioterapia respiratória, entre outros procedimentos terapêuticos
ou profiláticos, que podem ser realizados em casa.
Pela redefinição do programa,
oficializada pela portaria GM/MS nº 963, de 27 de maio de 2013, todos os
municípios brasileiros poderão solicitar implantação do “Melhor Em Casa”. Essa
adesão poderá ser realizada, inclusive, por municípios de pequeno porte de
forma agrupada, a fim de alcançar um somatório de 20 mil habitantes ou de forma
isolada, para aqueles municípios acima de 20 mil.
Mais detalhes sobre o programa
podem ser encontrados no link:
http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/melhor-em-casa-servico-de-atencao-domiciliar/melhor-em-casa