A Diretoria de Gestão de
Florestas Públicas de Produção (DGFlop), do Instituto de Desenvolvimento
Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), disponibilizou a segunda edição
das Diretrizes para Implantação do Sistema de Parcelas Permanentes de
Inventário Contínuo (SPPIC) para download no site do Ideflor-bio.
O documento é uma espécie de
manual utilizado pelas empresas que fazem manejo florestal no Pará, e apresenta
normas técnicas e metodologia para a implantação das parcelas permanentes em
que serão realizados os inventários contínuos das Unidades de Manejo Florestal
constantes dos contratos de concessão florestal geridos pelo Ideflor-bio.
Segundo Michele Pinto, engenheira
florestal do Instituto, os inventários contínuos são levantamentos periódicos
da flora de uma determinada área de floresta. “Nesses inventários são
verificados algumas características da vegetação, como a medição da
circunferência, diâmetro, altura das árvores e espécies, entre outras
variáveis”, informa.
O objetivo dos inventários é
monitorar a floresta e comparar o desenvolvimento da vegetação diante da
intervenção do manejo florestal, para avaliar os impactos das atividades em uma
determinada área. “Eles também vão nos mostrar dados para verificar a
possibilidade da realização de um segundo ciclo de exploração em um mesmo
espaço, dentro do período proposto pela legislação florestal. Os inventários
são contínuos justamente porque têm um período de medição programado antes,
durante e depois do uso da floresta”, acrescenta Michele Pinto.
Parcelas - Esses inventários são
realizados no que a legislação florestal chama de parcelas permanentes -
unidades amostrais da floresta, distribuídas nas unidades de manejo florestal
tanto nas áreas a serem exploradas quanto naquelas em que é proibido qualquer
tipo de intervenção, como as áreas de reserva absoluta. A instalação do PPIC em
acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Ideflor-bio é obrigatória, e esses
espaços são periodicamente monitorados pelo Instituto.