Hospital Infantil atende povos tradicionais

Foto: Divulgação Ascom



Foi na Aldeia Kumarumã, no Amapá, onde mora com a família, que o pai de Jonas percebeu que o filho não estava bem de saúde. Depois de alguns exames para descobrir o que estava acontecendo, Manoel Cassiano desembarcou para Belém com o filho e há cinco meses acompanha o tratamento que ele realiza no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo.

Apesar de não trazerem o nome da tribo Galiby Marworno em seus registros, Manoel explica que muitos costumes ainda são preservados. “Mesmo sendo uma aldeia em transição, preservamos nossa cultura e hoje temos até um livro que é uma espécie de dicionário escrito pelo nosso povo, para que nossas origens não se percam com o tempo”, explica ele.

Em busca de manter os costumes tradicionais destes grupos, ainda que durante o processo de hospitalização, o Hospital Oncológico Infantil com apoio de representantes da Coordenação Estadual de Saúde Indígena e Populações Tradicionais da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e da Casa de Apoio ao Indígena (Casai), iniciou nesta semana, as discussões para a elaboração de um Protocolo de Atendimento aos Povos Tradicionais.

Além dos indígenas, o protocolo atenderá outras populações tradicionais como os quilombolas e ribeirinhos. “Quando perguntamos o endereço e os pacientes nos informam o nome de um rio ou ilha, sabemos que temos nos atentar para que o período fora desses ambientes, não influencie negativamente no tratamento”, explica a assistente social Tirza Ferreira.

Novas reuniões serão realizadas até a conclusão do documento. “A elaboração desse documento vai normatizar o atendimento a esses povos, preservando costumes e fortalecendo o atendimento humanizado que é um dos pilares do Oncológico Infantil”, explica o coordenador psicossocial na unidade, Igor Leonard.

  
Sobre a Pró-Saúde

A Pró-Saúde é uma das maiores entidades de gestão de serviços de saúde e administração hospitalar do País. Fundada em 1967, como Associação Monlevade de Serviços Sociais, em João Monlevade (MG), a Pró-Saúde é uma entidade sem fins lucrativos.

Tem sob sua responsabilidade 2.068 leitos e o trabalho de cerca de 16 mil profissionais, sendo 2,9 mil médicos, além de reunir um dos maiores quadros de administradores hospitalares do Brasil, contribuindo para a humanização do atendimento hospitalar, em especial no Sistema Único de Saúde (SUS).

Com excelência técnica e credibilidade nacional, é uma entidade filantrópica qualificada como Organização Social de Saúde (OSS) e oferece uma gama de serviços em benefício da vida.

A atuação na área de administração hospitalar tornou a entidade amplamente reconhecida no setor, permitindo que a Pró-Saúde ofereça a mesma qualidade em assessoria e consultoria, planejamento estratégico, capacitação profissional, diagnósticos hospitalares e de saúde pública, gestão de serviços de ensino e muitos outros. A entidade faz a gestão de quatro Centros de Educação Infantil, em São Paulo, cidade em que também fica localizada a sua Sede Administrativa.