Cerca de 150 quilômetros de aceiros cercam as áreas de floresta em Parauapebas, Canaã e Curionópolis - Foto:Ascom/Vale |
O período de junho até setembro é
historicamente conhecido, no sudeste do Pará, pela estiagem das chuvas, clima
seco e altas temperaturas, que aumentam os riscos de incêndios florestais. A
Vale apoia o ICMBio no monitoramento e combate a incêndios florestais nas
unidades de conservação de Carajás.
Além de uma equipe de guardas florestais
de prontidão que realiza rondas terrestres e atua no combate ao fogo, a Vale
também faz monitoramento aéreo, em helicóptero da empresa, em sobrevoo semanais
ou conforme a demanda, percorrendo aproximadamente 14.000 m2, em áreas da
Floresta Nacional de Carajás, Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, Aldeia
Xikrin-Cateté, Flona Itacaiúnas, Floresta Nacional Tapirapé -Aquiri, Reserva
Biológica e também da APA do Gelado.
O trabalho, intensificado nesse período
é acompanhado de campanhas educativas junto às comunidades que vivem no entorno
das unidades de conservação quanto a evitar ações como queimar lixo ou acender
fogueiras próximas à vegetação. A Vale também faz a construção e manutenção de
aceiros, que são uma faixa livre de vegetação, onde o solo fica descoberto, em
pontos críticos da floresta, essenciais para a atuação de brigadistas. Em
Parauapebas e Curionópolis, há aproximadamente 100 quilômetros de aceiros. Em
Canaã, cerca de 50km de aceiros foram construídos no Parque Nacional dos Campos
Ferruginosos. Além disso, foi formada a primeira turma de brigadistas da Vila
Nova Jerusalém, mais um grupo que se une a proteção da floresta amazônica.
Todas estas ações somam esforços com o
objetivo de evitar incêndios como o que
atingiu uma área superior a 7 mil hectares do Parque Nacional dos Campos
Ferruginosos ano passado. A atitude consciente de cada cidadão é um dos
principais aliados na proteção da Floresta Amazônica nesta época do ano.
Cuidados para evitar incêndios
Evite queimadas: não queime lixo e evite
usar o fogo para limpeza de terrenos;
Descarte o lixo no lugar certo. Latas e
cacos de vidro podem se aquecer ao sol e iniciar um incêndio;
Enterre a fogueira de acampamentos antes
de deixar o local. Também não se esqueça de apagar o fogo usado para espantar
mosquitos;
Não lance pontas de cigarro pela janela
do carro ou próximo à vegetação. Devido à baixa umidade deste período, a
vegetação se incendeia com muita facilidade;
Pescadores e outras pessoas que se
dedicam a trabalhos noturnos também devem ter cuidado com velas, lampiões e
outros materiais inflamáveis.
Os incêndios florestais provocados pelo
homem colocam os animais em risco, destroem a vegetação, poluem cursos d'água,
enfraquecem o solo, causam erosões e a fumaça causa acidentes nas estradas e
ainda agrava problemas respiratórios.