Rosi Maria Gomes assume desembargo


Foto: ascom/TJPA


A juíza Rosi Maria Gomes de Farias foi eleita nesta quarta-feira, 3, a nova desembargadora do Tribunal de Justiça do Pará. A posse da magistrada será nesta quinta-feira, 4, às 11h, no Salão Nobre do edifício sede do TJPA. A escolha ocorreu na sessão do Pleno, em votação eletrônica e aberta. A magistrada ascende ao desembargo por merecimento, após 40 anos de atuação na magistratura. A sessão do Pleno do Tribunal foi presidida pelo desembargador Leonardo de Noronha Tavares, vice-presidente da Corte, em virtude de o desembargador Ricardo Ferreira Nunes ter assumido compromissos institucionais.

De acordo com os procedimentos, habilitaram-se ao processo de acesso ao desembargo um total de 20 magistrados da última entrância (3ª entrância). Desse quantitativo, os desembargadores votaram em três nomes, para a formação da lista tríplice, sendo levados em consideração as avaliaçãoes individuais dos magistrados quanto à produtividade, presteza, aperfeiçoamento técnico, adequação de conduta e desempenho nas atividades. A melhor pontuada foi a juíza Rosi Maria. O processo de acesso atendeu às Resoluções nº 106/2010, do Conselho Nacional de Justiça, e nº 012/2011 do TJPA, que dispõem sobre a aferição nos processos de promoção e ascensão de magistrados. Além de Rosi, compuseram a lista tríplice as juízas Kédima Pacífico Lira e Margui Gaspar Bittencourt.

A nova desembargadora ingressou na Magistratura em agosto de 1978, como pretora exercendo a função em termos judiciários (à época, atualmente são comarcas) como Limoeiro do Ajuru, São Domingos do Capim, Mocajuba, Baião, Rondon do Pará e Goianésia. Após aprovação em concurso público, atuou em diversas comarcas de 1ª e 2ª entrâncias, como Alenquer, Ananindeua, Irituia, Óbidos, Breves, São Miguel do Guamá e Vigia.

No ano de 2002 foi promovida para a Comarca de Belém, assumindo as 5ª e 12ª Varas Penais. Desde de 2016 atua como juíza convocada para o segundo grau do Judiciário paraense, exercendo as funções, atualmente, na Seção de Direito Penal e na 1ª Turma de Direito Penal.

A magistrada exerce ainda a função de Ouvidora Agrária do TJPA, é presidente da Comissão Permanente de Monitoramento, Estudo e Assessoramento das questões ligadas à Grilagem, é representante do TJPA no Programa de Proteção de Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita), além de ser representante do TJPA na Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos.