A prévia da inflação registrou 0,75% na
região metropolitana de Belém, o que superou a taxa vista no mês de fevereiro
(0,63%). A prévia da inflação deste mês é maior que o resultado nacional
(0,54%) e a segunda maior das regiões brasileiras e ficou atrás somente de
fortaleza (0,92%), enquanto Salvador (0,29%) foi a região que registrou a menor
variação.
No acumulado em 12 meses Belém atingiu
uma variação de 3,91%, resultado maior do que o mês de março de 2018
(1,11%). É possível observar uma
aceleração da inflação em 2019 maior que o mesmo período do ano anterior.
FEIJÃO CARIOCA REGISTRA QUINTO MÊS CONSECUTIVO
DE ALTA
A prévia apontou para altas no grupo de
alimentação e bebidas que registrou 1,71% e no de habitação com 0,90%. No
primeiro grupo, a prévia revela um aumento de 42,43% no preço do feijão carioca
com 5 meses consecutivos de elevações na região. Na prévia do mês anterior, por
exemplo, o produto registrava 50,08%. O grupo também demonstrou altas no feijão
preto (38,70%) e mamão (20,37%). Segundo o gerente de pesquisa do IBGE Thelmo
Dariva "O consumo de feijão no Pará está ligado diretamente a importação
já que o estado não consegue produzir o suficiente para o consumo interno''
avalia.
Em relação a habitação, os principais aumentos
foram para o revestimento de piso e parede (2,50%), aluguel residencial (1,85%)
e energia elétrica residencial (1,78%), maior alta do item desde setembro de
2018.
VESTUÁRIO REGISTRA A MAIOR QUEDA DE
MARÇO
O grupo de vestuário registrou queda de
-0,68% na prévia para o mês, com destaque nas quedas de produtos como joias,
uniformes escolares, calças compridas infantis, sandália infantil e outros. É
possível notar que boa parte das reduções são relacionadas ao público infantil.
Uma possível causa para isso seria a tendência de estabilização do setor de
vestimentas infantis e escolares após os aumentos vistos em janeiro e
fevereiro, meses marcados pela volta às aulas.
Outro grupo que também teve queda foi o
de comunicação com -0,24% e apresentou o segundo mês de quedas. Dentro do
grupo, aparelhos telefônicos (-3,11%) e telefones fixos (-0,40%) tiveram as
maiores baixas.