8,8% da população paraense era
analfabeta em 2018, valor estável se comparado ao resultado de 2017 (8,6%).
Além disso, o taxa de analfabetismo no Pará foi décima segunda maior entre os
estados brasileiros daquele ano. Os dados são do suplemento de Educação da PNAD
Contínua, que considera como pessoa analfabeta aquela que não é capaz de ler e
escrever um bilhete simples.
No Pará, o analfabetismo era maior entre
idosas em 2018
Com 28,4%, as mulheres maiores de 60
anos possuíam a maior taxa analfabetismo em 2018, o que registrou estabilidade
se comparado a 2017 (26,4%). A taxa nos homens desta faixa etária também
manteve estabilidade com 27,4%, em 2018. A pesquisa também revelou que 9,8% dos
homens com 15 anos ou mais de idade eram analfabetos em 2018. A taxa para as
mulheres foi de 7,8%. Os resultados mostram que as maiores taxas de analfabetos
estão na população idosa à semelhança do que acontece no restante do Brasil.
Pretos ou pardos possuíam maiores taxas
de analfabetismo em 2018 no estado
9,2% da população paraense de cor preta
ou parda com 15 anos ou mais eram analfabetos em 2018, enquanto que entre os
brancos a taxa ficava em 6,6%. A desigualdade por cor ou raça fica mais
evidente quando se compara a taxa de analfabetismo das pessoas com 60 anos ou
mais de idade, pois esta era de 18,9% entre os brancos e de 29,9% entre os
pretos ou pardos.
Taxa de pessoas com 25 anos ou mais de
idade que concluíram a educação básica subiu em 2018
39,6% da população do Pará com 25 anos
ou mais de idade tinham concluído a educação básica obrigatória em 2018. Esta
taxa vem aumentando ao longo dos últimos anos, já que em 2016 era 36,5% e em
2017 foi 37,8%, o que ilustra uma melhora na educação básica no estado. As
pesquisa entende que tem uma educação básica a população que concluiu o ensino
médio, o qual é ofertado de forma gratuita pelo governo.
Paraenses com 25 anos ou mais de idade
estudaram 8,4 anos em média
O grupo dos adultos de 25 anos ou mais
estudaram em média 8,4 anos em 2018, o que representou um aumento se comparado
aos 8 anos registrados em 2016. Apesar disso, a média ficou abaixo daquela
registrada para o País (9,3) e para a Região Norte (8,7). O Pará tem a segunda
menor média dentro da região, ficando apenas acima do Acre (8,2).