A região metropolitana
de Belém registrou alta de 0,25% na prévia da inflação de julho por influencia
da alta nas passagens aéreas. A prévia poderia ser maior, porém o preço da
gasolina registrou queda. As informações são do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) divulgado hoje pelo IBGE.
Em comparação as outras
9 regiões metropolitanas consideradas pela pesquisa, Belém possuía a segunda
maior inflação. A região do Rio de Janeiro (0,2¨6%) foi a primeira colocado e
São Paulo (-0,06%) a última com a menor prévia para o mês. Desde o começo do
ano a prévia da inflação vem subindo, porém com menos intensidade a partir de
junho.
O efeito Avianca e a
alta nas passagens aéreas
As passagens aéreas
voltaram a subir na prévia de julho com 8,30%, o que representou o segundo mês
consecutivo de altas nesta área. A desativação de linhas aéreas da Avianca em
todo país reduziu o número de aeronaves em determinadas rotas, o que fez as
empresas aumentarem preços para suprir essa ausência.
Gasolina registrou
primeira queda após três meses de alta
Os motoristas e
motociclistas paraenses que abasteceram na primeira quinzena do mês puderam
notar uma redução de preços da gasolina nos postos. O produto registrou queda
de -1,55% na prévia da inflação, a primeira queda após três meses consecutivos
de alta. Apesar do quadro positivo, o mesmo não se refletiu no diesel que
registrou alta de 0,42% no mesmo período.
Alimentos que ficaram
mais caros e mais baratos no início de julho
O grupo de alimentação
e bebidas registrou queda de -0,19% na prévia da inflação de julho, o que
refletiu em custos menores na alimentação no domicílio (-0,18%) e fora do
domicílio (-0,23%). Em relação aos produtos, as maiores altas de preço foram
para limão (16%), cebola (10,75%), alho (10,16%) e mamão (10,06%). Enquanto as
maiores quedas de preço foram do feijão preto (-10,75%), repolho (-10,74%),
tomate (-9,29%) e pescada de peixe (-7,51%).