Governo estuda liberar saque do FGTS



O governo deve anunciar nesta quinta-feira, 18, a liberação dos recursos das contas ativas e inativas do FGTS. A medida pode injetar até R$ 30 bilhões na economia e reforçar o PIB deste ano em 0,3 ponto porcentual, o que elevaria a projeção em até 1,1%.

O FGTS tem o rendimento de 3% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR), que é definida pelo governo e atualmente está zerada. Por essa razão, até mesmo a caderneta de poupança, que hoje rende 70% da taxa básica de juros (a Selic) + TR, apresenta um desempenho melhor que o fundo.

Casos já previstos para o saque do FGTS:

Quando há rescisão de contrato pelo empregador, sem justa causa (o valor é liberado em até 5 dias úteis); ou por culpa recíproca; ou por força maior; ou por extinção da empresa;

Quando houver suspensão do trabalho avulso por 90 dias ou mais;

Para quem for aposentado pela Previdência Social;

Para trabalhadores que tiverem 70 anos ou mais;

Pela família do trabalhador, após o falecimento do mesmo;

Para a compra de prótese ou órtese, quando o trabalhador tiver deficiência física ou sensorial (auditiva e/ou visual);

Para a compra da casa própria;

Para liquidação, amortização ou pagamento de prestações de financiamento imobiliário, desde que o imóvel seja residencial (área urbana ou rural);

Para quem tiver conta vinculada e inativa (sem depósitos) por 3 anos ininterruptos (desde que o trabalhador tenha sido afastado antes de 13/07/1990);

Para trabalhadores (e seus dependentes) que sejam portadores do vírus HIV - AIDS/SIDA;

Para trabalhadores (e seus dependentes) que forem diagnosticados com neoplasia maligna;

Para os trabalhadores que estiverem em estágio terminal por doença grave;

Para trabalhadores que provarem necessidade urgente e grave (decorrente de desastres naturais ou calamidades públicas)


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