O mercado de meio de pagamentos cresce e se diversifica em um ritmo acelerado no Brasil, e em Belém não é diferente. As formas clássicas de pagamento (dinheiro, cheque, cartão de débito e crédito) ganham novos concorrentes com a evolução de diferentes tecnologias. Entre elas, o cartão pré-pago surge como opção democrática, que desburocratiza a relação do usuário com o dinheiro: qualquer pessoa pode abrir uma conta e utiliza-la através do cartão pré-pago em menos de dez minutos, sem comprovação de renda ou análise de crédito.
O hábito do belenense mostra acompanhar a tendência: só em 2019 o número cartões pré-pagos emitidos em Belém cresceu em 6%, segundo a Acesso, fintech especializada em meios de pagamento. Dados também mostram que o tipo de compra feito pelo morador da cidade com o meio de pagamento é equilibrado: 59% das compras são em sites e serviços online, enquanto 41% são feitas em lojas físicas.
Os cartões podem ser encontrados na internet, através do e-commerce, ou dos 30 pontos de venda e recarga espalhados pela capital do Pará. Entre as categorias de gastos no pré-pago mais comuns feitas pelo belenense estão: supermercado (26%), alimentação (21%), entretenimento (7%) e roupa (7%).
O perfil do cliente dos pré-pagos é bastante variado em Belém - em sua maioria, ele tem entre 26 e 35 anos, contabilizando 25% do total. A faixa etária dos 41 a 50 anos também é representativa, com 31% da base. Além disso, uma pessoa na capital paraense, em média, R$89,00 por mês através do principal produto da Acesso.
“A capital do Pará tem grande relevância econômica, pois é onde o setor industrial do estado se concentra. Estamos crescendo na cidade, através de um produto que contribui na nossa missão de simplificar a relação do brasileiro com o dinheiro”, explica Davi Holanda, CEO da Acesso, sobre o potencial de crescimento do pré-pago na cidade.