Olympia exibe comédias, documentários e dramas em janeiro




No segundo dia do ano o cinema Olympia já estará de portas abertas para receber o público. A programação de janeiro trará longas e curtas de comédia, documentários e drama e uma programação especial em homenagem ao aniversário de Belém. O primeiro filme a ser exibido, tem tudo a ver com o ano que se inicia: é o longa “No mundo de 2020”, que retrata questões climáticas e a escassez de alimentos na Terra. O filme faz parte da Mostra de Ficção Científica, que será exibida de 2 a 8 de janeiro.

Continuando a mostra, no dia 3 estará em cartaz “Fuga no Século 23”; no dia 4, “Eles Vivem”; no dia 5, “Planeta dos Vampiros”; no dia 7, “Scanners”; e no dia 8, “Os Malditos”. A partir do dia 9 a minissérie paraense “Pretas” será exibida em episódios até o dia 11.

Aniversário - No dia 12 a programação especial em homenagem ao aniversário da cidade exibe o filme “Um dia qualquer”. Uma crônica da cidade de Belém com histórias de uma jovem estudante gazeteira e seu irmão, uma prostituta motorizada, um romeiro no Círio de Nazaré e  uma sessão de Macumba. O longa se passa em meio às historietas e imagens da cultura local, paisagens naturais e monumentos arquitetônicos.

No dia 14 o projeto “Cinema e Música” exibirá a comédia “O homem das novidades”, com direção de Edward Sedgwick e Buster Keaton. No filme o fotógrafo Buster (Buster Keaton) toma a precipitada decisão de largar sua profissão para se tornar cinegrafista em um canal de notícias. A motivação era ficar mais perto de Sally (Marceline Day), uma bela secretária da tal companhia de notícias por quem ele está se apaixonando. No entanto, a função nova não é nada fácil, e os primeiros dias de Buster como cinegrafista são desastrosos.

O projeto “Curta Olympia” exibirá o filme “Mario”, de 21 a 24. Trata-se de um filme universitário experimental em curta-metragem que recebeu o prêmio do público de Melhor Filme Experimental no 5º Toró – Festival Audiovisual Universitário de Belém, em 2019. O filme aborda a relação de Mário Antônio, portador de síndrome de Down e irmão do diretor, com a pintura. Ainda no período de pré-produção, Mario veio a falecer bruscamente tendo o projeto sido redimensionado para cinema de arquivo, objetivando extrair força poética de um tema delicado, a morte.

Outra atração do Olympia no mês de janeiro será a Mostra Cineklap Planet - O Corpo no Mundo, com filmes dinamarqueses.

Na abertura da Mostra, dia 15, o longa “Darling” será exibido. No filme, a famosa bailarina Darling volta a Copenhague, depois de passar anos no exterior, para protagonizar “Giselle”, peça clássica que será coreografada por seu marido Frans. Durante os ensaios, porém, Darling se fere gravemente e vê seu futuro desmoronar: ela não poderá voltar a dançar novamente. Darling não quer desistir e decide treinar sua substituta, a bailarina Polly. A jovem se torna o centro das atenções de Frans.

No dia 16 é a vez de “Eu sou William” entrar em cartaz. O filme é uma comédia feita a partir de romance infantil do autor dinamarquês Kim Fupz Aakeson. O filme é sobre William, que mora com tio Nils. Seu pai está morto e sua mãe é mentalmente instável. Nils se aposentou cedo e passa o dia comprando e vendendo coisas a um preço favorável. Nils deve dinheiro a alguns bandidos e eles querem que sua dívida seja paga.

No dia 17, o filme será “Time furação”, drama experimental adolescente que celebra as garotas que ousam ser barulhentas, incômodas, vulgares e vulneráveis, misturando técnicas de documentário e uma paleta de cores inspirada nos animes japoneses, o que produz uma fusão única de elementos realistas e fantásticos. É o primeiro longa de Annika Berg. A produção participou da semana dos críticos no Festival de Veneza.

No dia 18, o documentário “Sumé - O som da revolução” estará em cartaz. O filme é sobre a primeira banda de rock a gravar em groenlandês. O álbum de estreia, lançado em 1973, alcançou enorme popularidade no país, com suas letras políticas que introduziram no idioma palavras como “revolução” e “opressão” e protestavam contra a colonização dinamarquesa. O filme mostra o reencontro dos membros quatro décadas depois e a importância da banda no renascimento da cultura e da identidade local de forte ancestralidade indígena em um processo que culminou na formação de um parlamento autônomo em 1979.

A Mostra segue até o dia 30 com os filmes: “Irmão do inverno”, no dia 19; “Você desapareceu”, no dia 21; “Quando o dia chegar”, no dia 22; “Ande comigo”, no dia 23; “Segunda chance”, no dia 24; “Guerreiro da escuridão”, no dia 25; “Culpa”, no dia 26; “Além das águas”, no dia 25; “Plano quase perfeito”, no dia 29; e “A comunidade”, no dia 30.

As sessões no Cine Olympia são sempre às 18h30, de terça à sexta-feira; e às 16h30 aos sábados, domingos e feriados. A entrada é gratuita.