O ano de 2020 começou e, como de
costume, alguns produtos sofreram variações de preço. Segundo pesquisa
divulgada nesta terça-feira, 14, conjuntamente, pela Secretaria Municipal de
Economia (Secon) e Departamento Intersindical de Estudos Estatísticos e Socioeconômicos
(Dieese/PA), o pescado vendido nos mercados municipais da capital paraense
também apresentou elevações nos valores de comercialização.
“Nada fora do normal. Todos os anos
observamos que no início do ano até o período da Semana Santa, o peixe costuma
subir de preço. Entre os principais fatores está a própria sazonalidade, aliada
ao período de defeso para a reprodução das espécies, diminuindo a oferta desse
produto nos mercados”, explicou o supervisor técnico do Dieese no Pará, Roberto
Sena.
Mesmo com a alta de preço, o titular da
Secon, Rosivaldo Batista, indica outras espécies que, inclusive, apresentaram
baixas nos valores de comercialização. “Somos privilegiados por uma variedade
de opções de pescado. Por isso, a divulgação que a Prefeitura de Belém realiza
todos os meses, junto com Dieese, é uma maneira de apresentar à população da
capital alternativas para o consumo dos peixes mais baratos no período”,
destacou Batista.
Preços - De acordo com o estudo Secon e
Dieese/PA, as espécies que apresentaram queda expressivas de valores, no mês de
dezembro de 2019, foram a pirapema, com recuo de 18,08%; seguido do cação, com
queda de 10,63%; xaréu, 7,80%; sarda 6%; piramutaba, 5,44%; peixe-pedra, 2,62%;
e gurijuba, com queda de 2,32%.
Média anual - Já na média anual, de
janeiro a dezembro de 2019, apesar de fechar com alta de preço na maioria das
espécies - com reajustes acima da inflação, estimada em 4,1% para o período -,
a Secon e o Dieese/PA identificaram queda em alguns preços de variedade de pescado,
como a traíra, com recuo de 26,60%; seguida da uritinga, com queda de 11,20%;
piramutaba, 10,90%; surubim, 9,16%; corvina, 7,36%; filhote, 7,17%;
peixe-serra, 5,55% e tamuatá, com queda de 3,86%.